Monday, January 31, 2005

mine

i wish i could give you a part of myself, but not even that i have in posession right now. sorry.

Tuesday, January 25, 2005

perda de tempo

eu perdi um pouco de tempo pensando em várias coisas que não acrescentam nada em nada.. aí vi a real importância do blog pra mim.


o único cara que eu acho que fica bem de macacão, até hoje, é o bon jovi.
eu não gosto da jamie lee curtis.
eu não acho o loirinho do dawnson's creek bonito. e nem o pacey.
eu acho que a katie holmes pode ser a capitu.
eu não sei porque eu gosto de jennifer lopez.
eu não sei porquê eu estou estudando administração.
eu queria voltar a nadar. mas nunca fui atrás.
quando eu morava na vicente leite, todo santo dia eu comia chegadinho.
me disseram que é chegadinha o certo, mas pra mim é chegadinho.
agora, na minha casa não tem chegadinho.
mas tem picolé pardal, tem o traga a vasilha e tem o não precisa trazer a vasilha também.
mas eu nunca comprei.
eu descobri que adoro ser anfitriã mais do que eu já sabia.
só eu que notei que aquele médico que tá no bigbrother tem um tique nervoso de piscar o olho all the time?
como é que um cara desse é cirurgião?
eu não tenho a menor vontade de aprender francês apesar de 90% dos meus amigos falarem, estudarem e quererem ir pra França. meu negócio é inglês e alemão.
antes eu não fazia questão de parar de roer as unhas. agora eu faço.
eu adoro polêmica. mas não é desse jeito que você está pensando.
eu nunca pensei que fosse me surpreender com alguma coisa na tv ainda, mas ontem eu vi uma mulher stripper que é casada há 4 anos com um stripper, fazer umas coisas que eu não tive coragem de olhar com uma mulher lá, que era uma potencial cliente que ia contratá-la pra uma festa.
eu vivi na prática, quase duas vezes seguidas, o ditado de que tudo demais enjoa. uma pena.
eu queria ser tudo que eu queria ser quando eu era menor: sapeca, paleontóloga e mais criativa.
um dia eu ainda vou trabalhar de terninho.
eu não me lembro a última vez que fiz alguma coisa porque eu queria mesmo. tipo, só por que eu queria. e não por nenhum outro motivo.
eu odeio pensar nessas e em outras coisas. que bem isso faz?






Sunday, January 23, 2005

paz

minhas frases da semana:

- eu queria ter mais amigas como a érica..
- eu queria ter mais dias como esses assim, em que não estou preocupada com muita coisa..

"as" frases que eu ouvi que me fizeram bem:

- ei, vamo pra praia?
- hum hum, mas vai lá, eu vou ficar por aqui..
-não cara, pois vamo fazer outra coisa.

- ei samantha, o que é que tu tem? eu sei que quando tu acorda nesses dias querendo ficar e arrumar a casa é porque aconteceu alguma coisa..
(e não tinha acontecido absolutamente nada).

- essa música é pra você..
(depois de descobrir que eu "só" tenho 21 anos de idade).


e a música é:

Ainda é cedo, amor
mal começaste a conhecer a vida
já anuncias a hora de partida
sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
embora eu saiba que estás resolvida
em cada esquina cai um pouco a tua vida
e em pouco tempo não serás mais o que és
preste atenção, o mundo é um moinho
vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
vai reduzir as ilusões a pó...
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, querida
de cada amor tu herdarás só o cinismo
quando notares estás à beira do abismo
abismo que cavaste com teus pés


a vida é um moinho - cartola, cartola, 1976.

Wednesday, January 19, 2005

isso não pode ser ecletismo, deve ser síndrome de querer agarrar o mundo com as pernas

nos últimos tempos


filmes: pi, amores parisienses, hope springs e o grito (versão japonesa - ju on)
som: oasis, seu jorge, diego torres e cardigans
cores: verde, lilás, branco e marrom
comida: doce, muito doce, açúcar e gelo
roupa: calça jeans, saia jeans, blusa branca e blusa preta
sapato: havaianas preta, havaianas azul, havaianas branca e tênis
no meu celular: poucas ligações feitas, algumas recebidas, muitas mensagens e um toque de telefone antigo
em casa, melhores lugares: janela, sofá, pé da pia e quarto
resumindo: avesso, simples, prolixo e racional
atividades: falar sozinha, escrever demais, falar de menos o que era pra dizer, dormir muito




- e aí sam, tudo bem?
- tudo bem, eu sempre tô bem.



Monday, January 17, 2005

amizade: o que seria isso?

é assim, eu costumo dizer que sou amiga de muita gente, modéstias a parte, todo mundo sabe que eu sempre estou muito disponível e realmente de disposta a não só ajudar nos problemas, mas também a compartilhar as coisas boas e tudo mais. aliás, pra eu me tornar sua amiga, é daqui pralí. agora, pra você se tornar meu amigo, aí já existe todo um processo seletivo. mas isso é desde que eu fui gerada na barriga da mum. meu sangue é "o" negativo. doador universal. mas só quem é também "o" negativo é que pode doar pra mim. pois é, aí eu sou sua amiga há séculos, e o pior é que talvez você nem saiba, mas você, desculpa, é só meu colega. eu sei que a palavra é das mais frias, mas o que eu posso fazer? em compensação tem umas pessoinhas que nascem com o dom de cativar, incrível. aí é muito bom, porque eu tenho algo recíproco na vida! tão difícil essa história de reciprocidade. e não tem como exigir, né? tem certas coisas que ou vêm de graça, ou não vêm e pronto. e ainda bem que, numa hora como essa, veio. eu disse isso pra uma outra pessoa que eu também cuido muito de manter próxima, é muito bom saber que não se está só, assim, que você não é um e.t., que têm gente que concorda com você. inda mais eu, que sou sempre do contra, mas não é de propósito. e eu me senti um pouquinho melhor esses dias por conta disso. e só tenho a agradecer. espero que a gente tenha mais coisas ainda em comum. e sem ser egoísta, saí de perto não, viu? senão eu choro. gê, esse post é pra tu.

Sunday, January 16, 2005

todos iguais, todos iguais, mas uns mais iguais que os outros

essa semana, eu preciso dizer, foi boa. quarta-feira foi o aniversário de um amigo, que ficou muito feliz só porque eu chamei os outros amigos e fomos todos comemorar no mestre de obras. e eu fiquei feliz por ele. e por mim, porque eu tive uma conversa com alguém que chegou por lá só depois, que foi agradável e aliviante. na quinta aprendi a jogar um novo jogo de cartas chamado foda-se, é bom, e eu ganhei algumas poucas vezes, mas o melhor mesmo foi a reuniãozinha na casa do Luís Sérgio, com os "meninos da engenharia" e o dogue alemão mais bonito de todos. aí, na sexta teve a farra, onde eu também tive uma conversa muito esclacedora com uma amiga querida acolá, só estava infernalmente quente, mas isso é de praxe. ah, e antes, bardot, como sempre, sempre bom. e ontem eu fui pro concenra mais não sai. pense num negócio paia, mas muito bom. lotado, quente, sem estrutura nenhuma, mas cheio de amigos e boas conversas, fora isso o bom humor ajuda e as marchinhas de carnaval também, e a cerveja custa R$1,50. fazia um século que eu não comprava cerveja desse preço. pois é, e daí eu fui deixar a gê na fanor e conheci um labrador marrom, lindão. lindo mesmo, ele nem foi com a minha cara logo de início, mas no final estávamos amigos. e da fanor, fui pro noise, o clip da dead poets é lindo, o show foi muito bom, tirando um ruído chato da caixa. e mais amigos e conversas boas. e eu, como sempre, tenho aquela minha fase meio aérea, onde fico só "observando o movimento" como dizem alguns amigos. pois é, eu gosto de prestar atenção nos outros e pensar porque que é como é. aliás, porquê é hein, que a gente é próximo, mas num chega mais perto? não é pra você essa frase, é pra você.

Friday, January 14, 2005

old habits die hard

ah, finalmente, senti vontade de escrever aqui. tava angustiada já, eu sabia que queria escrever, mas não achava o jeito, ou o quê, sei lá. coisas de samantha.. o pior é que só falo besteira, mas enfim.. estou animada para assistir Alfie, até porque eu gosto muito do jude law, desde antes da fama hollywoodiana chegar e também porque a trilha sonora do filme é muito boa.
mas eu queria mesmo era dizer uma coisa que teoricamente eu não devia dizer, senão tudo pode mudar, mas como acho que não tem muita gente prestando atenção em mim ou no que eu falo, vou dizer, porque fiquei espantada comigo mesma. cara, eu sou a pessoas que tem mais atos falhos na vida. eu nunca vi isso! e só notei um dia desses. i can't help myself. é assim e pronto. quando vejo tô lá do lado de alguém cantando exatamente um parte de uma música que quer, com certeza, dizer alguma coisa, e eu nem me toco, ou, conversando eu falo certas palavras que entregam algum tipo de pensamento, é impressionante. e é o tempo todo, eu simplesmente não consigo esconder nada, assim, lógico, nem todo mundo, como eu disse, presta atenção nisso e se toca. ainda bem. ainda bem. ou não. sei não. às vezes eu acho que queria que as pessoas notassem mais as entrelinhas. e fizessem algo a respeito, o que considero mais importante. porque eu né, num faço nada, fico só esperando. mas não é uma questão de acomodação nem bossalidade, é uma questão de covardia mermo, num consigo chegar e dizer assim diretamente nada, agir então, é mais fácil o mar secar. é um problema eu sei. aí eu lembrei do dia que eu fui numa doutora dessas que devia entender um pouco mais sobre o comportamento humano em geral, cheguei na sala toda me tremendo e a conversa foi assim:
-olá.
-oi.
-e então, porque você resolveu vir aqui?
-é porque eu tenho um problema, eu acho.
-ah, você não tem um problema, você tem vários, querida, e grandes.
bom, eu que não sou de muito alarde nessas horas, apenas olhei bem nos olhos dela, levantei, pedi licença, saí, e nunca mais voltei.
mas ela conseguiu fazer com que eu me sentisse mal durante muito tempo. tem gente que é assim. escolhe como objetivo de vida fazer os outros se sentirem mal. assim, de propósito mesmo, aquela coisa idiota de descontar nos outros a sua agonia. pois é. e eu querendo ser assim de vez em quando. sim, porque ao contrário do que esses fazem, eu, guardo tudo pra mim, tudinho, quantas vezes você já me viu triste? sem um sorriso no rosto? sem sair com os amigos pra desopilar a qualquer hora? sem querer brincar e fazer todo mundo rir das minhas palhaçadas? se você viu isso, foram raras vezes. ah, aí eu lembrei que quando eu tava na oitava série, tinha uma menina na minha sala, Liana, ela era bem bonita assim, morena e tal. só que a gente não andava junta não, ela tinha uma panelinha e eu só fazia pular de grupo em grupo.. mas um dia, eu tava conversando com alguém no intervalo e ela chegou, e eu tinha contado algo engraçado e a minha outra amiga era frouxa e não conseguia parar de rir, e nem eu conseguia parar de rir dela. a liana para e diz assim: eu queria ser igual a samantha, não ter nenhum problema. como assim nenhum problema? só porque você nunca me viu chorando, ou séria ou p da vida, não quer dizer que eu não tenha problemas.. pois é, só eu sei quantas vezes cheguei em casa, fechei a porta, tomei um banho muito mais demorado que o normal, deitei no sofá e fiquei lá, até que um motivo de força maior fizesse eu me mexer ou falar. é assim quando estou mal e sozinha. eu fico calada como nunca, num silencio de matar, deitada, sem mover um fio de cabelo. mas assim, eu saio muito né? eu tô sempre em todas, mas isso também não quer dizer que os meus problemas sejam esporádicos. é só porque eu acho uma falta de respeito te incomodar com as minhas coisas. as minhas coisas, são minhas, assim, você já tem as suas, né? e também é difícil dizer quando alguém realmente tá querendo saber das minhas coisas pra me ajudar ou aliviar. é aquela história:
-oi, tudo bem?
bom, 99% das vezes, não tá tudo bom não. tanto que teve uma época que eu respondia assim:
-não, mas tudo bem.
porque na realidade, isso é uma pergunta de praxe, então eu dou a resposta de praxe. por isso que eu, quando encontro os meus amigos, pergunto se tá tudo bem, bem baixinho, porque eu tô querendo saber mesmo, não é a de praxe não. e aí você responde se quiser. ou me liga, sei lá, se o momento não for oportuno para uma conversa assim.
é isso. eras. pra quem tava com pouco a dizer, eu falei demais. como sempre.

Thursday, January 06, 2005

Dias de um fim

Um ruivo e uma senhorita de cabelos grisalhos conversavam ao lado.
Encostada em uma coluna, Abigail olhou o relógio.
Faltava pouco, agora.
Por um momento, a estação amarela se encheu de uma repugnância azeda e cruel.
O trem havia chegado.
Pessoas saíam.
Pessoas entravam.
O encontro.
A chegada e a partida.
O elo entre a morte e a vida.
Deu alguns passos em direção ao norte e agasalhou a sua pequena bagagem.
Em seguida, tomou o seu lugar, o único que a ela era destinado e oferecido.
O trem começou a se mover, deixando para trás uma fumaça turva que se misturava aos olhares atentos e desconfiados de pessoas desinteressadas.
As árvores e as pesosas eram agora apenas imagens distorcidas de um realidade conturbada.
E passavam como as coisas boas da vida, cada vez mais e mais depressa.
O céu era apenas uma mistura confusa entre o azul e o branco.
Abigail enconstou a sua cabecinha em uma pequena superfície de ferro, fria como um certo coração.
Tomou algum comprimido encontrado por acaso em sua bolsa e cujo nome desconhecia.
Antes de cochilar, desejou nunca ter amado.
Assim, ao menos, não sentiria esta amarga saudade.
E aos que dizem que a saudade é um sentimento agradável, Abigail informa que também pensava assim, nos tempos em que ainda podia matá-la.
E não era bem assim naquele momento.
Por isso doía tanto e tanto e tanto e tanto.
Não restou nem mesmo uma amizade constrangedora.
Tudo escorreu como uma imunda sujeira pelo ralo do banheiro.
Eis o amor, a erguer um muro forte e cavar mais um buraco, onde serão depositados os ossos do próximo cadáver.
É, não resta dúvidas, quem espera sempre cansa...


Esse é um dos textos mais bonitos do Marquês de Sousa. Esse é um dos textos mais bonitos.(www.literopium.blogger.com.br)

Monday, January 03, 2005

coldplay e um pouco de dor de cabeça

come on
oh my star is fading
and i swerve out of control
if i
if i'd only waited
i'd not be stuck here in this hole

so come here,
oh my star is fading
and i swerve out of control
and i swear
i waited and waited
i've got to get out of this hole

but time is on your side
it's on your side, now
not pushing you down
and all around
it's no cause for concern

-

so you lost your trust
and you never shared her
you never shared her
but don’t break your back
if you ever see this
don’t answer that
in a bullet proof vest
with the windows all closed
i’ll be doing my best
i’ll see you soon
in a telescope lens
and when all you want is friends
i’ll see you soon

so they came for you
they came snapping at your heels
they come snapping at you heels
but don’t break your back
if you ever see this
don’t answer that
in a bullet proof vest
with the windows all closed
i’ll be doing my best
i’ll see you soon
in a telescope lens
and when all you want is friends
i’ll see you soon
i’ll see you soon

i know you lost your trust
i know you lost your trust
don’t lose your trust
i know you lost your trust


amsterdam / see you soon