tag:blogger.com,1999:blog-74376472024-03-13T09:50:30.954-03:00i don't like the mirrorthe more i talk about it, the less i do control.amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.comBlogger258125tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-61404699114075240632009-11-09T08:01:00.000-03:002009-11-09T08:02:09.316-03:00holding back the years.<span style="font-family:verdana;font-size:85%;"><strong>tem que valer a pena.</strong></span>amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-16135186945516887202009-11-05T16:29:00.002-03:002009-11-05T16:32:10.345-03:00rainbow.odeio essa coisa de tempestade antes de arco-íris.<br />dá nos nervos esperar pelas cores.<br />dá nos nervos achar que elas não vão vir.<br /><br /><br />mas elas vêm.<br />e quando chegam fazem um bem danado.<br /><br /><br />e eu vi um hoje de manhã cedinho.amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-38408439363264042932009-11-04T14:06:00.002-03:002009-11-04T14:12:17.038-03:00desgaste.<span style="font-family:verdana;font-size:85%;">feeling like a old old old photograph:</span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">quase sem cor, extremidades gastas e esquecida no fundo de uma caixa de sapato qualquer, num armário que ninguém abre nunca.</span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">bad day today.</span><br /><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">bad day.</span><br /><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">bad.</span>amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-30867682849044063052009-10-06T17:47:00.001-03:002009-10-06T17:49:05.965-03:00comming back?é, um caso sério.<br />vou voltar.amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-31398381755572544322009-04-21T14:18:00.002-03:002009-04-21T14:29:10.457-03:00i think i'm paranoid.tudo que eu queria nessa vida era criar menos expectativa.<br /><br /><br />tudo pra mim é como se fosse um super filme hollywoodiano.<br />missões impossíveis que eu tenho que realizar, amores improváveis que vão superar todos os obstáculos do mundo para viver, tristezas sem fim que serão superadas com uma simples atitude de alguém que aparece do nada, e essa fortaleza toda de apesar tudo parecer que tudo está sob controle... isso é muito estressante.<br />uma torcida enorme dentro de mim para que algo mude radicalmente a minha realidade, de repente, do nada, e todas as minhas fichas vão nisso? ridículo.<br /><br /><br />quero menos emoção! juro. chega.<br />e olha que eu racionalizo tudo, imagina se não faço isso como que ia ser.<br />se bem que é até pior. ter a consciência da coisa e não conseguir mudar é um tormento.<br /><br /><br />ai ai.<br />meus vilões deviam ter fraquezas mais óbvias, meu amores deviam realmente em algum momento acontecer (ou desaparecer) e não sam, a sua vida não vai mudar radicalmente nesse segundo, nem nesse e nem no próximo.<br /><br /><br /><em>'bend me, break me, breaking down is easy.'</em><br /><em></em>amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-69229087793304488972009-04-16T15:37:00.002-03:002009-04-16T16:03:04.937-03:00o amor é uma falácia.texto longo, mas bom demais.<br />-----------------------------<br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">Eu era frio e lógico. Sutil, calculista, perspicaz, arguto e astuto - era tudo isso. Tinha um cérebro poderoso como um dínamo, preciso como uma balança de farmácia, penetrante como um bisturi. E tinha - imaginem só - dezoito anos.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">Não é comum ver alguém tão jovem com um intelecto tão gigantesco. Tomem, por exemplo, o caso do meu companheiro de quarto na universidade, Pettey Bellows. Mesma idade, mesma formação, mas burro como uma porta. Um bom sujeito, compreendam, mas sem nada lá em cima. Do tipo emocional. Instável, impressionável. Pior do que tudo, dado a manias. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">Eu afirmo que a mania é a própria negação da razão. Deixar-se levar por qualquer nova moda que apareça, entregar-se a alguma idiotice só porque os outros a seguem, isto, para mim, é o cúmulo da insensatez. Petey, no entanto, não pensava assim.</span></div><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"><div align="justify"><br />Certa tarde, encontrei-o deitado na cama com tal expressão de sofrimento no rosto que o meu diagnóstico foi imediato: apendicite.</div><div align="justify"><br />- Não se mexa. Não tome laxante. Vou chamar o médico.<br />- Couro preto - balbuciou ele.<br />- Couro preto? - disse eu, interrompendo a minha corrida.<br />- Quero uma jaqueta de couro preto - disse.</div><div align="justify"><br />Percebi que o seu problema não era físico, mas mental.</div><div align="justify"><br />- Por que você quer uma jaqueta de couro preto?<br />- Eu devia ter adivinhado - gritou ele, socando a cabeça - Devia ter adivinhado que eles voltariam com o Charleston. Como um idiota, gastei todo o meu dinheiro em livros para as aulas e agora não posso comprar uma jaqueta de couro preto.<br />- Quer dizer - perguntei incrédulo - que estão mesmo usando jaquetas de couro preto outra vez?<br />- Todas as pessoas importantes da universidade estão. Onde você tem andado?<br />- Na biblioteca - respondi, citando um lugar não freqüentado pela pessoas importantes da Universidade.</div><div align="justify"><br />Ele saltou da cama e pôs-se a andar de um lado para o outro do quarto.</div><div align="justify"><br />- Preciso conseguir uma jaqueta de couro preto - disse, exaltado - Preciso mesmo.<br />- Por que, Pety? Veja a coisa racionalmente. Jaquetas de couro preto são desconfortáveis. Impedem o movimento dos braços. São pesadas, são feias, são...<br />- Você não compreende - interrompeu ele com impaciência - é o que todos estão usando. Você não quer andar na moda?<br />- Não - respondi, sinceramente.<br />- Pois eu sim - declarou ele - daria tudo para ter uma jaqueta de couro preto. Tudo.</div><div align="justify"><br />Aquele instrumento de precisão, meu cérebro, começou a funcionar a todo vapor.</div><div align="justify"><br />- Tudo? - perguntei, examinando seu rosto com olhos semicerrados.<br />- Tudo - confirmou ele, em tom dramático.</div><div align="justify"><br />Alisei o queixo, pensativo. Eu, por acaso, sabia onde encontrar uma jaqueta de couro preto. Meu pai usara uma nos seus tempos de estudante; estava agora dentro de um malão, no sótão da casa. E, também por acaso, Petey tinha algo que eu queria. Não era dele, exatamente, mas pelo menos ele tinha alguns direitos sobre ela. Refiro-me à sua namorada, Polly Spy.</div><div align="justify"><br />Eu há muito desejava Polly Spy. Apresso-me a esclarecer que o meu desejo não era de natureza emotiva. A moça, não há dúvida, despertava emoções, mas eu não era daqueles que se deixam dominar pelo coração. Desejava Polly para fins engenhosamente calculados e inteiramente cerebrais.<br /></div><div align="justify">Cursava eu o primeiro ano de direito. Dali a algum tempo, estaria me iniciando na profissão. Sabia muito bem a importância que tinha a esposa na vida e na carreira de um advogado. Os advogados de sucesso, segundo as minhas observações, eram quase sempre casados com mulheres bonitas, graciosas e inteligentes. Com uma única exceção, Polly preenchia perfeitamente estes requisitos.</div><div align="justify"><br />Era bonita. Suas proporções ainda não eram clássicas, mas eu tinha certeza de que o tempo se encarregaria de fornecer o que faltava. A estrutura básica estava lá. Graciosa também era. Por graciosa quero dizer cheia de graças sociais. Tinha porte ereto, a naturalidade no andar e a elegância que deixavam transparecer a melhor das linhagens. À mesa, suas maneiras eram finíssimas. Eu já vira Polly no barzinho da escola comendo a especialidade da casa - um sanduíche que continha pedaços de carne assada, molho, castanhas e repolho - sem nem sequer umedecer os dedos.</div><div align="justify">Inteligente ela não era. Na verdade, tendia para o oposto. Mas eu confiava em que, sob a minha tutela, haveria de tornar-se brilhante. Pelo menos valia a pena tentar. Afinal de contas, é mais fácil fazer uma moça bonita e burra ficar inteligente do que uma moça feia e inteligente ficar bonita.</div><div align="justify"><br />- Petey - perguntei - você ama Polly Spy?<br />- Eu acho que ela é interessante - respondeu - mas não sei se chamaria isso de amor. Por quê?<br />- Você - continuei - tem alguma espécie de arranjo formal com ela? Quero dizer, vocês saem exclusivamente um com o outro?<br />- Não. Nos vemos seguidamente. Mas saímos os dois com outros também. Por quê?<br />- Existe alguém - perguntei - algum outro homem que ela goste de maneira especial?<br />- Que eu saiba não. Por quê? </div><div align="justify"><br />Fiz que sim com a cabeça, satisfeito.</div><div align="justify"><br />- Em outras palavras, a não ser por você, o campo está livre, é isso?<br />- Acho que sim. Aonde você quer chegar?<br />- Nada, nada - respondi com inocência, tirando minha mala de dentro do armário.<br />- Onde é que você vai? - quis saber Petey.<br />- Passar o fim de semana em casa.</div><div align="justify"><br />Atirei algumas roupas dentro da mala.</div><div align="justify"><br />- Escute - disse Petey, apegando-se com força ao meu braço - em casa, será que você não poderia pedir dinheiro ao seu pai, e me emprestar para comprar uma jaqueta de couro preto?<br />- Posso até fazer mais do que isso - respondi, piscando o olho misteriosamente. Fechei a mala e saí.</div><div align="justify"><br />- Olhe - disse a Petey, ao voltar na segunda feira de manhã. Abri a mala e mostrei o enorme objeto cabeludo e fedorento que meu pai usara ao volante de seu Stutz Beacat em 1955.<br />- Santo Pai - exclamou Petey com reverência. Passou as mãos na jaqueta e depois no rosto.<br />- Santo Pai - repetiu, umas quinze ou vinte vezes.<br />- Você gostaria de ficar com ela? - perguntei.<br />- Sim - gritou ele, apertando a jaqueta contra o peito. Em seguida, seus olhos assumiram um ar precavido. - O que quer em troca?<br />- A sua namorada - disse eu, não desperdiçando palavras.<br />- Polly? - sussurrou Petey, horrorizado. - Você quer a Polly?<br />- Isso mesmo.</div><div align="justify"><br />Ele jogou a jaqueta pra longe.</div><div align="justify"><br />- Nunca - declarou resoluto.</div><div align="justify"><br />Dei de ombros.</div><div align="justify"><br />- Tudo bem. Se você não quer andar na moda, o problema é seu.</div><div align="justify"><br />Sentei-me numa cadeira e fingi que lia um livro, mas continuei espiando Petey, com o rabo dos olhos. Era um homem partido em dois. Primeiro olhava para a jaqueta com a expressão de uma criança desamparada diante da vitrine de uma confeitaria. Depois dava-lhe as costas e cerrava os dentes, altivo. Depois voltava a olhar para a jaqueta com uma expressão ainda maior de desejo no rosto. Depois virava-se outra vez, mas agora sem tanta resolução. Sua cabeça ia e vinha, o desejo ascendendo, a resolução descendendo. Finalmente, não se virou mais: ficou olhando para a jaqueta com pura lascívia.</div><div align="justify"><br />- Não é como se eu estivesse apaixonado por Polly - balbuciou. - Ou mesmo namorando sério, ou coisa parecida.<br />- Isso mesmo - murmurei.<br />- Afinal, Polly significa o que para mim, ou eu pra ela?<br />- Nada - respondi.<br />- Foi uma coisa banal. Nos divertimos um pouco. Só isso.<br />- Experimente a jaqueta - disse eu.</div><div align="justify"><br />Ele obedeceu. A jaqueta ficou bem larga, passando da cintura. Ele parecia um motoqueiro mal vestido da década de cinqüenta.</div><div align="justify"><br />- Serve perfeitamente - disse, contente.</div><div align="justify"><br />Levantei-me da cadeira e perguntei, estendendo a mão.</div><div align="justify"><br />- Negócio feito? </div><div align="justify"><br />Ele engoliu a seco.</div><div align="justify"><br />- Feito - disse, e apertou a minha mão.</div><div align="justify"><br />Saí com Polly pela primeira vez na noite seguinte.<br />O Primeiro programa teria o caráter de pesquisa preparatória. Eu desejava saber o trabalho que me esperava para elevar a sua mente ao nível desejado. Levei-a para jantar.</div><div align="justify"><br />- Puxa, que jantar interessante! - disse ela, quando saímos do restaurante. Fomos ao cinema.<br />- Puxa, que filme interessante! - disse ela, quando saímos do cinema.</div><div align="justify"><br />Levei-a para casa.</div><div align="justify"><br />- Puxa, que noite interessante - disse ela, ao nos despedirmos.</div><div align="justify"><br />Voltei para o quarto com o coração pesado. Eu subestimara gravemente as proporções da minha tarefa. A ignorância daquela moça era aterradora. E não seria o bastante apenas instruí-la. Era preciso, antes de tudo, ensiná-la a pensar. O empreendimento se afigurava gigantesco, e a princípio me vi inclinado a devolvê-la a Petey. Mas aí comecei a pensar nos seus dotes físicos generosos e na maneira como entrava numa sala ou segurava uma faca, um garfo, e decidi tentar novamente.</div><div align="justify"><br />Procedi, como sempre, sistematicamente. Dei-lhe um curso de Lógica. Acontece que, como estudante de direito, eu freqüentava na ocasião aulas de Lógica, e portanto tinha tudo na ponta da língua.</div><div align="justify"><br />- Polly - disse eu, quando fui buscá-la para o nosso segundo encontro. - Esta noite vamos até o parque conversar.<br />- Ah, que interessante! - respondeu ela.</div><div align="justify"><br />Uma coisa deve ser dita em favor da moça: seria difícil encontrar alguém tão bem disposta para tudo.<br />Fomos até o parque, o local de encontros da universidade, nos sentamos debaixo de uma árvore, e ela me olhou cheia de expectativa.</div><div align="justify"><br />- Sobre o que vamos conversar? - perguntou.<br />- Sobre Lógica.</div><div align="justify"><br />Ela pensou durante alguns segundos e depois sentenciou:</div><div align="justify"><br />- Interessante!<br />- A Lógica - comecei, limpando a garganta - é a ciência do pensamento. Se quisermos pensar corretamente, é preciso antes saber identificar as falácias mais comuns da Lógica. É o que vamos abordar hoje.<br />- Interessante! - exclamou ela, batendo palmas de alegria.</div><div align="justify"><br />Fiz uma careta, mas segui em frente, com coragem.</div><div align="justify"><br />- Vamos primeiro examinar uma falácia chamada Dicto Simpliciter.<br />- Vamos - animou-se ela, piscando os olhos com animação.<br />- Dicto Simpliciter quer dizer um argumento baseado numa generalização não qualificada. Por exemplo: o exercício é bom, portanto todos devem se exercitar.<br />- Eu estou de acordo - disse Polly, fervorosamente. - Quer dizer, o exercício é maravilhoso. Isto é, desenvolve o corpo e tudo.<br />- Polly - disse eu, com ternura - o argumento é uma falácia. Dizer que o exercício é bom é uma generalização não qualificada. Por exemplo: para quem sofre do coração, o exercício é ruim. Muitas pessoas têm ordem de seus médicos para não exercitarem. É preciso qualificar a generalização. Deve-se dizer: o exercício é geralmente bom, ou é bom para a maioria das pessoas. Do contrário está-se cometendo um Dicto Simpliciter. Você compreende?<br />- Não - confessou ela. - Mas isso é interessante. Quero mais. Quero mais!<br />- Será melhor se você parar de puxar a manga da minha camisa - disse eu e, quando ela parou, continuei:<br />- Em seguida, abordaremos uma falácia chamada generalização apressada. Ouça com atenção: você não sabe falar francês, eu não sei falar francês, Petey Bellows não sabe falar francês. Devo portanto concluir que ninguém na universidade sabe falar francês.<br />- É mesmo? - espantou-se Polly. - Ninguém? </div><div align="justify"><br />Contive a minha impaciência.</div><div align="justify"><br />- É uma falácia, Polly. A generalização é feita apressadamente. Não há exemplos suficientes para justificar a conclusão.<br />- Você conhece outras falácias? - perguntou ela, animada. - Isto é até melhor do que dançar.<br /></div><div align="justify">Esforcei-me por conter a onda de desespero que ameaçava me invadir. Não estava conseguindo nada com aquela moça, absolutamente nada. Mas não sou outra coisa senão persistente. Continuei.</div><div align="justify"><br />- A seguir, vem o Post Hoc. Ouça: Não levemos Bill conosco ao piquenique. Toda vez que ele vai junto, começa a chover.<br />- Eu conheço uma pessoa exatamente assim - exclamou Polly. - Uma moça da minha cidade, Eula Becker. Nunca falha. Toda vez que ela vai junto a um piquenique...<br />- Polly - interrompi, com energia - é uma falácia. Não é Eula Becker que causa a chuva. Ela não tem nada a ver com a chuva. Você estará incorrendo em Post Hoc se puser a culpa na Eula Becker.<br />- Nunca mais farei isso - prometeu ela, constrangida. - Você está bravo comigo?<br />- Não Polly - suspirei. - Não estou bravo.<br />- Então conte outra falácia.<br />- Muito bem. Vamos experimentar as premissas contraditórias.<br />- Vamos - exclamou ela alegremente.</div><div align="justify"><br />Franzi a testa, mas continuei.</div><div align="justify"><br />- Aí vai um exemplo de premissas contraditórias. Se Deus pode fazer tudo, pode fazer uma pedra tão pesada que ele mesmo não conseguirá levantar?<br />- É claro - respondeu ela imediatamente.<br />- Mas se ele pode fazer tudo, pode levantar a pedra.<br />- É mesmo - disse ela, pensativa. - Bem, então eu acho que ele não pode fazer a pedra.<br />- Mas ele pode fazer tudo - lembrei-lhe.</div><div align="justify"><br />Ela coçou a cabeça linda e vazia.</div><div align="justify"><br />- Estou confusa - admitiu.<br />- É claro que está. Quando as premissas de um argumento se contradizem, não pode haver argumento. Se existe uma força irresistível, não pode existir um objeto irremovível. Compreendeu?<br />- Conte outra dessas histórias interessantes - disse Polly, entusiasmada.</div><div align="justify"><br />Consultei o relógio.</div><div align="justify"><br />- Acho melhor parar por aqui. Levarei você em casa, e lá pensará no que aprendeu hoje. Teremos outra sessão amanhã.</div><div align="justify"><br />Deixei-a no dormitório das moças, onde ela me assegurou que a noitada fora realmente interessante, e voltei desanimadamente para o meu quarto. Petey roncava sobre sua cama, com a jaqueta de couro encolhida a seus pés. Por alguns segundos, pensei em acordá-lo e dizer que ele podia ter Polly de volta. Era evidente que o meu projeto estava condenado ao fracasso. Ela tinha, simplesmente, uma cabeça à prova de Lógica. Mas logo reconsiderei. Perdera uma noite, por que não perder outra? Quem sabe se em alguma parte daquela cratera de vulcão adormecido que era a mente de Polly, algumas brasas ainda estivessem vivas. Talvez, de alguma maneira, eu ainda conseguisse abaná-las até que flamejasse. As perspectivas não eram das mais animadoras, mas decidi tentar outra vez. Sentado sob uma árvore, na noite seguinte, disse:</div><div align="justify"><br />- Nossa primeira falácia desta noite se chama ad misericordiam.</div><div align="justify"><br />Ela estremeceu de emoção.</div><div align="justify"><br />- Ouça com atenção - comecei - Um homem vai pedir emprego. Quando o patrão pergunta quais as suas qualificações, o homem responde que tem uma mulher e dois filhos em casa, que a mulher e aleijada, as crianças não tem o que comer, não tem o que vestir nem o que calçar, a casa não tem camas, não há carvão no porão e o inverno se aproxima.</div><div align="justify"><br />Uma lágrima desceu por cada uma das faces rosadas de Polly.</div><div align="justify"><br />- Isso é horrível, horrível! - soluçou.<br />- É horrível - concordei - mas não é um argumento. O homem não respondeu à pergunta do patrão sobre as suas qualificações. Ao invés disso, tentou despertar a sua compaixão. Cometeu a falácia de ad misericordiam. Compreendeu? </div><div align="justify"><br />Dei-lhe um lenço e fiz o possível para não gritar enquanto ela enxugava os olhos.</div><div align="justify"><br />- A seguir - disse, controlando o tom da voz - discutiremos a falsa analogia. Eis um exemplo: deviam permitir aos estudantes consultar seus livros durante os exames. Afinal, os cirurgiões levam as radiografias para se guiarem durante uma operação, os advogados consultam seus papéis durante um julgamento, os construtores têm plantas que os orientam na construção de uma casa. Por quê, então, não deixar que os alunos recorram a seus livros durante uma prova?<br />- Pois olhe - disse ela entusiasmada - está e a idéia mais interessante que eu já ouvi há muito tempo.<br />- Polly - disse eu com impaciência - o argumento é falacioso. Os cirurgiões, os advogados e os construtores não estão fazendo teste para ver o que aprenderam, e os estudantes sim. As situações são completamente diferentes e não se pode fazer analogia entre elas.<br />- Continuo achando a idéia interessante - disse Polly.<br />- Santo Cristo! - murmurei, com impaciência.<br />- A seguir, tentaremos a hipótese contrária ao fato.<br />- Essa parece ser boa - foi a reação de Polly.<br />- Preste atenção: se Madame Curie não deixasse, por acaso, uma chapa fotográfica numa gaveta junto com uma pitada de pechblenda, nós hoje não saberíamos da existência do rádio.<br />- É mesmo, é mesmo - concordou Polly, sacudindo a cabeça. - Você viu o filme? Eu fiquei louca pelo filme. Aquele Walter Pidgeon é tão bacana! Ele me faz vibrar.<br />- Se conseguir esquecer o Sr. Pidgeon por alguns minutos - disse eu, friamente - gostaria de lembrar que o que eu disse é uma falácia. Madame Curie teria descoberto o rádio de alguma outra maneira. Talvez outra pessoa o descobrisse. Muita coisa podia acontecer. Não se pode partir de uma hipótese que não é verdadeira e tirar dela qualquer conclusão defensável.<br />- Eles deviam colocar o Walter Pidgeon em mais filmes - disse Polly - Eu quase não vejo ele no cinema.</div><div align="justify"><br />Mais uma tentativa, decidi. Mas só mais uma. Há um limite para o que podemos suportar.</div><div align="justify"><br />- A próxima falácia é chamada de envenenar o poço.<br />- Que engraçadinho! - deliciou-se Polly.<br />- Dois homens vão começar um debate. O primeiro se levante e diz: 'o meu oponente é um mentiroso conhecido. Não é possível acreditar numa só apalavra do que ele disser'. Agora, Polly, pense bem, o que está errado? </div><div align="justify"><br />Vi-a enrugar a sua testa cremosa, concentrando-se. De repente, um brilho de inteligência - o primeiro que vira - surgiu nos seus olhos.</div><div align="justify"><br />- Não é justo! - disse ela com indignação - Não é justo. O primeiro envenenou o poço antes que os outros pudessem beber dele. Atou as mãos do adversário antes da luta começar... </div><div align="justify">- Polly, estou orgulhoso de você.<br />- Ora - murmurou ela, ruborizando de prazer.<br />- Como vê, minha querida, não é tão difícil. Só requer concentração. É só pensar, examinar, avaliar. Venha, vamos repassar tudo o que aprendemos até agora.<br />- Vamos lá - disse ela, com um abano distraído da mão.</div><div align="justify"><br />Animado pela descoberta de que Polly não era uma cretina total, comecei uma longa e paciente revisão de tudo o que dissera até ali. Sem parar citei exemplos, apontei falhas, martelei sem dar trégua. Era como cavar um túnel. A princípio, trabalho duro e escuridão. Não tinha idéia de quando veria a luz ou mesmo se a veria. Mas insisti. Dei duro, até que fui recompensado. Descobri uma fresta de luz. E a fresta foi se alargando até que o sol jorrou para dentro do túnel, clareando tudo.<br /></div><div align="justify">Levara cinco noites de trabalho forçado, mas valera a pena. Eu transformara Polly em uma lógica, e a ensinara a pensar. Minha tarefa chegara a bom termo. Fizera dela uma mulher digna de mim. Está apta a ser minha esposa, uma anfitriã perfeita para as minhas muitas mansões. Uma mãe adequada para os meus filhos privilegiados.<br /></div><div align="justify">Não se deve deduzir que eu não sentia amor por ela. Muito pelo contrário. Assim como Pigmaleão amara a mulher perfeita que moldara para si, eu amava a minha. Decidi comunicar-lhe os meus sentimentos no nosso encontro seguinte. Chegara a hora de mudar as nossas relações, de acadêmicas para românticas.<br /></div><div align="justify">- Polly, disse eu, na próxima vez que nos sentamos sob a árvore - hoje não falaremos de falácias.<br />- Puxa! - disse ela, desapontada.<br />- Minha querida - prossegui, favorecendo-a com um sorriso - hoje é a sexta noite que estamos juntos. Nos demos esplendidamente bem. Não há dúvidas de que formamos um bom par.<br />- Generalização apressada - exclamou ela, alegremente.<br />- Perdão - disse eu.<br />- Generalização apressada - repetiu ela. - Como é que você pode dizer que formamos um bom par baseado em apenas cinco encontros?<br /></div><div align="justify">Dei uma risada, contente. Aquela criança adorável aprendera bem as suas lições.<br /></div><div align="justify">- Minha querida - disse eu, dando um tapinha tolerante na sua mão - cinco encontros são o bastante. Afinal, não é preciso comer um bolo inteiro para saber se ele é bom ou não.<br />- Falsa Analogia - disse Polly prontamente - eu não sou um bolo, sou uma pessoa.<br /></div><div align="justify">Dei outra risada, já não tão contente. A criança adorável talvez tivesse aprendido a sua lição bem demais. Resolvi mudar de tática. Obviamente, o indicado era uma declaração de amor simples, direta e convincente. Fiz uma pausa, enquanto o meu potente cérebro selecionava as palavras adequadas. Depois reiniciei.<br /></div><div align="justify">- Polly, eu te amo. Você é tudo no mundo pra mim, é a lua e a estrelas e as constelações no firmamento. Por favor, minha querida, diga que será minha namorada, senão a minha vida não terá mais sentido. Enfraquecerei, recusarei comida, vagarei pelo mundo aos tropeções, um fantasma de olhos vazios.</div><div align="justify"><br />Pronto, pensei; está liquidado o assunto.</div><div align="justify"><br />- Ad misericordiam - disse Polly.<br /></div><div align="justify">Cerrei os dentes. Eu não era Pigmaleão; era Frankenstein, e o meu monstro me tinha pela garganta. Lutei desesperadamente contra o pânico que ameaçava invadir-me. Era preciso manter a calma a qualquer preço.</div><div align="justify"><br />- Bem, Polly - disse, forçando um sorriso - não há dúvida que você aprendeu bem as falácias.<br />- Aprendi mesmo - respondeu ela, inclinando a cabeça com vigor.<br />- E quem foi que ensinou a você, Polly?<br />- Foi você.<br />- Isso mesmo. E portanto você me deve alguma coisa, não é mesmo, minha querida? Se não fosse por mim, você nunca saberia o que é uma falácia.<br />- Hipótese Contrária ao Fato - disse ela sem pestanejar.<br /></div><div align="justify">Enxuguei o suor do rosto.<br /></div><div align="justify">- Polly - insisti, com voz rouca - você não deve levar tudo ao pé da letra. Estas coisas só têm valor acadêmico. Você sabe muito bem que o que aprendemos na escola nada tem a ver com a vida.<br />- Dicto Simpliciter - brincou ela, sacudindo o dedo na minha direção.<br /></div><div align="justify">Foi o bastante. Levantei-me num salto, berrando como um touro.<br /></div><div align="justify">- Você vai ou não vai me namorar?<br />- Não vou - respondeu ela.<br />- Por que não? - exigi.<br />- Porque hoje à tarde eu prometi a Petey Bellows que eu seria a namorada dele.<br /></div><div align="justify">Quase caí para trás, fulminado por aquela infâmia. Depois de prometer, depois de fecharmos negócio, depois de apertar a minha mão!<br /></div><div align="justify">- Aquele rato! - gritei, chutando a grama. - Você não pode sair com ele, Polly. É um mentiroso. Um traidor. Um rato.<br />- Envenenar o poço - disse Polly - E pare de gritar. Acho que gritar também deve ser uma falácia.<br /></div><div align="justify">Com uma admirável demonstração de força de vontade, modulei a minha voz.<br /></div><div align="justify">- Muito bem - disse - você é uma lógica. Vamos olhar as coisas logicamente. Como pode preferir Petey Bellows? Olhe para mim: um aluno brilhante, um intelectual formidável, um homem com futuro assegurado. E veja Petey: um maluco, um boa vida, um sujeito que nunca saberá se vai comer ou não no dia seguinte. Você pode me dar uma única razão lógica para namorar Petey Bellows?<br />- Posso sim - declarou Polly - Ele tem uma jaqueta de couro preto.<br /><br /></div><div align="justify">(in Sulman, M. (1973): As calcinhas cor-de-rosas do Capitão, Porto Alegre: Ed. Globo)</span></div>amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-41161288876107124632009-04-15T13:19:00.002-03:002009-04-15T13:31:00.109-03:00everybody can play the guitar.but me.<br /><br /><br />ok, jogo do quem você gostaria de ser:<br /><br />no cinema: a kate winslet e todos os seus personagens. inclusive do titanic, porque não? ou então a kirsten dunst ou a julia stiles. eu sei, bagunça.<br /><br />na música: a rachael yamagata (bem lembrada ontem) ou a nina do cardigans, maybe a fiona apple ou a aimee mann em algum momento.<br /><br />na moda: a heidi klum. acho que só. não é pela beleza.<br /><br /><br />eu definitivamente cantaria se tivesse uma voz bonita.<br />viveria disso, pobre e feliz.<br />é que não é saber cantar ou tocar, é o que você faz com isso, sabe?<br />tem gente que sabe o que faz. e é lindo.<br /><br /><br /><br />p.s nada a ver:<br />meu pai está sem fumar faz 11 dias! ê! ele tá subindo pelas paredes, mas vai dar certo.<br />minhas unhas tão gigantescas, será que dessa vez parei de vez?<br />quem sabe eu ganho a ficha gold na reunião anual dos roedores anônimos, hein?<br />eu pago uma rodada pra turma comemorar comigo ó.amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-66215102927519736332009-04-13T22:10:00.005-03:002009-04-13T22:33:17.218-03:00paciência.<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">de acordo com a wikipedia, paciência é a </span><a title="Virtude" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Virtude"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">virtude</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"> de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a </span><a class="mw-redirect" title="Calma" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Calma"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">calma</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">, ao longo do </span><a title="Tempo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">tempo</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">. consiste basicamente de </span><a title="Tolerância" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Toler%C3%A2ncia"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">tolerância</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"> a erros ou fatos indesejados. é a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. é a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranqüila e acreditando que você irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido, capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade. a tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos confiar. ser paciente é ser educado, ser humanizado e saber agir com calma e com tolerância. a paciência também é uma </span><a title="Caridade" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Caridade"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">caridade</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;"> quando praticada nos relacionamentos interpessoais</span>.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">gente, não tenho isso. não sou uma alma caridosa, e agora?</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">não tenho como me libertar da ansiedade.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">tenho total entendimento disso, e é uma daquelas coisas que a minha vó diz que só faz piorar com o tempo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">e quem vai ser paciente comigo? ó céus, tô perdida.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>.</em></span></div><div align="justify"><em><span style="font-family:trebuchet ms;">.</span></em></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>tenho medo de gente e de solidão</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>tenho medo da vida e medo de morrer</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>tenho medo de ficar e medo de escapulir</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>medo, que dá medo do medo que dá</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>.</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>tenho medo de acender e medo de apagar</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>tenho medo de esperar e medo de partir</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>tenho medo de correr e medo de cair</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>medo, que dá medo do medo que dá</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em></em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>.</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>o medo é uma linha que separa o mundo</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>o medo é uma casa aonde ninguém vai</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>o medo é como um laço que se aperta em nós</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>o medo é uma força que não me deixa andar</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em></em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>.</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>medo de fugir da raia na hora h</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>medo de morrer na praia depois de beber o mar</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>medo, que dá medo do medo que dá</em></span></div><div align="justify"><em><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></em></div><div align="justify"><em><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></em></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">é... hora de admitir que é muito provável que ninguém me ature, e que eu dificilmente vou aturar alguém (ai, que as conversas com os amigos ontem me marcaram...).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">ah, eu me conheço, sou assim guarda alta quase o tempo todo, mas é só embalagem.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">não queira isso pra sua vida, pessoa.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">seja simples e sensível. assim, quando você sofrer, pode sofrer em paz, ao invés de ainda ter que pensar que horas vai dar tempo de você se esconder em algum canto pra chorar um pouquinho.</span></div>amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-1078067745732459742009-04-12T14:43:00.003-03:002009-04-12T15:10:34.757-03:00ah, o timming.<div align="justify">gente, isso realmente me persegue.</div><div align="justify">mas assim, de uns tempos pra cá tô aprendendo demais a lidar comigo mesma. é rápido!</div><div align="justify">é ótimo. não vou dizer agora que eu sou super bem-resolvida.</div><div align="justify">mas melhorei bastante, ê!</div><div align="justify">é difícil, sabe? essa vida entre 'eu me aceito como sou' e 'isso precisa mudar', ou não, sei lá, tem umas horas que dá um nó, na garganta, na cabeça, em todo canto, e até nos outros!</div><div align="justify">desculpa aí povo que eu dei nó, eu tento fazer laços bonitos, mas como toda boa canhota, sou um horror com trabalhos manuais.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">enfim, sobre o timming.</div><div align="justify">recentemente lembrei de um rapaz com aura inteligente que veio falar comigo um dia numa festa, o que é raro acontecer, devo dizer.</div><div align="justify">foi só ele falar a primeira frase e eu tive certeza que a inteligência dele ia além da aura, para minha alegria, porque eu devo admitir que quando acontece de alguém vir falar comigo numa festa eu achar que vai ser uma besteira bem grande (trauma).</div><div align="justify">ele falou uma frase daquelas bem clever que as pessoas inteligentes levam uns cinco minutos pra pensar, tipo 'como vou falar com essa pessoa desconhecida sem parecer um babaca'. mas foi ótimo, porque eu percebi isso e achei sensacional, um humorzinho bem na medida, nem muito metido, nem sem graça, e fazia todo o sentido assim, na hora. coisa de gente clever.</div><div align="justify">a gente conversou por alguns minutos sobre amenidades, descobrimos alguns amigos em comum (o que não é difícil tendo em vista que o lugar tinha muitas gentes conhecidas de muitas gentes) e eu saí e nunca mais pensei nesse dia, até um dia desses.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">fiquei pensando o que o rapaz queria mesmo falando comigo naquele dia. porque não teve continuidade nenhuma de nada, é triste isso. não trocamos telefone (claro, não deu tempo de chegar nessa parte da conversa porque foi pouca), não nos adicionamos em nenhum meio de comunicação virtual tipo orkut, msn, gtalk, facebook, blog, fotolog, até porque não tenho tudo isso e acho que ele também não tem (não tem como saber porque a conversa foi pouca!). </div><div align="justify"> </div><div align="justify">odeio conversas perdidas, ainda mais conversas com potencial perdidas, enfim as sem potencial eu até prefiro perder, já que não deu pra evitar.</div><div align="justify">hum. eu sei que a curva do meu gráfico de estreitar relacionamentos se move para a esquerda, mas bem que o acaso podia me dar uma mãozinha, nera?</div><div align="justify">não tô dizendo nada, pode ser até que o rapaz quisesse só socializar mesmo, mas no mínimo eu ia ganhar uma pessoa inteligente na minha rede de contatos (sendo bem sincera, fria e calculista) e no máximo... bem, no máximo não sei PORQUE A CONVERSA FOI POUCA.</div><div align="justify">mas é, ué, não venham me julgar. me cerco de pessoas que me fazem bem, e entre fazer bem está diversão, cultura, amizade... todo mundo é assim, tem gente que não admite racionalizar isso.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">olha, é tudo culpa da falta de comunicação. tudo. todo problema do mundo inteiro tem mil motivos, e entre eles sempre está a falta de comunicação, o ruído de comunicação, o não saber comunicar o que se quer (meu caso) e etc.</div><div align="justify">mas eu conversaria denovo com o rapaz. e a conversa foi tão pouca que agora só o acaso denovo pra realizar isso. e a gente nunca lembra que deve aproveitar tudo ao máximo, né? problema do ser humano, e o meu eterno problema do timming.</div><div align="justify">esse aí eu levarei mais tempo pra aceitar.</div>amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-35965032726641874192009-04-06T13:38:00.002-03:002009-04-06T13:44:42.994-03:00finding out.thanks, mum.<br />eu tenho juízo.<br /><br /><br />desde que voltei do radiohead decobri que eu tenho total tendência pra ser junkie 110%.<br />bom saber. bom aproveitar.<br />eu devia ter sabido disso cinco anos atrás, mas talvez eu não estivesse viva hoje.<br /><br /><br />whatever.<br />eu agora entendo a camisa life is a party, o conceito.<br />entendo o povo irresponsável, they can't help it.<br />entendo tudo.<br />entendo quebrar a cara demais, over and over.<br />entendo impulsos, entendo não conseguir pensar antes de agir, às vezes é melhor agir sem pensar mesmo.<br />e é isso, mistura tudo e vai.<br /><br /><br />entendo até too young, que eu achava que entendia, mas eu entendo agora.<br />tonight everything is over, i feel too young.amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-39711862390795188042009-03-04T17:35:00.002-03:002009-03-04T17:41:31.414-03:00learning to breathe.<div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:85%;">The Gullibility Factor test</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:85%;">In this simple, anonymous test, you can assess your own Gullibility Factor (GF) score. Simply answer TRUE or FALSE to the following questions, click SUBMIT, and your score will be instantly calculated and displayed along with an explanation and the correct answers. Your GF score will tell you whether you're a free-thinking individual, or a total mind slave. Please answer all questions, or your score will be artificially low.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:85%;">This test was authored by Mike Adams, the Health Ranger, primary author at naturalnews.com. This test is offered for entertainment purposes only.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;font-size:85%;">-------------------------------------------------------------</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;font-size:85%;">My GF socre is 70 out of a range of 0-100, where 0 = mind slave and 100 = free thinker.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">Learner<br /></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">As a Learner, you're smart enough to know better, yet you're still not fully informed about reality. Around 15% of the population are Learners. You have the critical thinking skills to be a truly free individual, but you haven't exercised them enough yet. From time to time, you're still manipulated by the powers that be, although you frequently learn from those mistakes and refuse to be exploited again. You buy things because they are practical, not because they're cool.<br /></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">If you were in The Matrix, you would have taken the red pill, but you would still be in a state of mild disbelief about the nature of reality. You are essentially unplugged, but still untrained. With more knowledge, you could become a true free thinker.<br /></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">Your architects: You have always been an independent thinker. You rebelled against your parents, schoolteachers and always chose to hang out with smart friends who weren't necessarily that popular to the "in" crowd. Increasingly, you shape your own world by deciding what actions to take based on your own internal drive rather than what society tells you is right. </span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"></span></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">Action steps: Learn more. Educate yourself through alternative media and cutting-edge books.</span> </span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:85%;">-----------------------------------------------------------------</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><strong>adorei a parte da matrix, ó.</strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><strong>alguém tem cutting-edge books pra me indicar?</strong></span></div>amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-60829145113753730472009-03-01T15:23:00.002-03:002009-03-01T15:27:49.083-03:00need to laugh<em><span style="font-size:85%;">something's gotta change</span></em><br /><em><span style="font-size:85%;">i know i'm lucky in a lot of ways</span></em><br /><em><span style="font-size:85%;">so why do i want more than what i have?</span></em><br /><em><span style="font-size:85%;"></span></em><br /><em><span style="font-size:85%;">brace myself to hear the lies</span></em><br /><em><span style="font-size:85%;">i wonder if they know that i don't get the jokes </span></em><br /><em><span style="font-size:85%;">but i just need to laugh</span></em><br /><em><span style="font-size:85%;"></span></em><br /><em><span style="font-size:85%;">so don't take my photograph</span></em><br /><em><span style="font-size:85%;">'cos i don't wanna know how it looks to feel like this</span></em><br /><em><span style="font-size:85%;">as cars and people pass it feels like standing still </span></em><br /><em><span style="font-size:85%;">but i know i'm just moving uncomfortably slow</span></em><br /><em><span style="font-size:85%;"></span></em><br /><em><span style="font-size:85%;"></span></em><br /><em><span style="font-size:85%;">newton falkner</span></em>amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-60480560203336464632009-02-20T08:04:00.001-03:002009-02-20T08:05:57.487-03:00sem.tenho certeza absoluta a partir de hoje que eu nasci totalmente desprovida de timming.<br />antes era só uma desconfiança ou no máximo eu achava que tinha e dava pra ajeitar.<br /><br /><br />minha auto-estima anda nos níveis negativos do vazio profundo.<br />não faz sentido, e faz.amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-19305622133032101772009-02-16T23:08:00.003-03:002009-02-16T23:17:08.516-03:00sem palavrasai meu Deus, eu tô tão triste... tão cansada... e tão sem esperança de nada...<br />tem resposta pior que o silêncio nessa vida não.<br />eu nunca usso reticências pra escrever... what the hell?!<br /><br /><br />nem devia ter porcaria de sol nenhum amanhã.<br />ai, eu já prometi tanto pra mim que não ia mais me prestar a esse papel e toda vez eu quebro a promessa e jogo tudo pra cima e no final quem fica só o caco...<br /><br /><br />não tem chateação pior do que você mesmo dizer 'eu sabia' pra você. não tem, eu tenho pena de mim, como é que pode?<br />que decepção, que decepção. eu não aprendo mesmo... não tem jeito, e o que não tem remédio...<br />eu mereço, tem que ser esse o motivo.amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-22374301917311021512009-02-15T13:40:00.002-03:002009-02-15T13:48:29.247-03:00investimentose eu pudesse investia todo meu rico dinheiro em cientistas que conseguissem criar uma coisa que desligasse neurônios, que viessem com uma inovadora técnica de fazer para de pensar por tempo determinado.<br /><br /><br />ai meu Deus, com com tanto medo de fazer papel de besta.<br /><br /><br />definitivamente coragem é algo que me falta. coragem e determinação.<br /><br /><br />se bem que todas as vezes que eu mesma me boicotei e fui impulsiva, também não foi muito legal, mas pelo menos eu fiquei com o mérito de ter tentado, que é menos mal.<br /><br /><br />mulher é mesmo um bicho complicado, né? mas acho que os machos também são, só que eles fingem melhor e não falam sobre isso nos blogs.<br /><br /><br />tá, tá, pronto, é que eu precisava te dizer blog, pra eu poder ler e absorver.<br />vou tomar uma atitude e volto já. queria tanto não quebrar a cara só dessa vez.<br />eu não sou mal agradecida, eu só queria estar certa entende?<br />agora eu sei o significado de 'oh, dúvida cruel'.<br />vivendo e aprendendo...amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-53641605207882987072009-02-01T16:51:00.002-03:002009-02-01T16:56:48.236-03:00!<div align="center"><span style="font-family:lucida grande;font-size:180%;color:#cc0000;"><strong>WHAT THE HELL IS WRONG WITH YOU PEOPLE?!?!</strong></span></div><br /><br />ouvindo everybody's gotta learn sometime - original do the korgis, versão do beck.<br /><br /><br /><br /><br /><em>hoje tenho apenas uma pedra no meu peito...</em><br /><em>chego a mudar de calçada quando aparece uma flor</em><br /><em>e dou risada do grande amor.</em><br /><br /><span style="font-size:78%;">ah, como eu queria que deixasse de ser mentira. não depende só de mim.</span>amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-89926434474522955762009-01-25T03:10:00.003-03:002009-01-25T13:29:46.187-03:00becoming jane.assistindo o filme que tem o título acima, descobri alguns porquês da minha vida pessoal.<br />eu sinto as coisas, o amor, o ódio e a justiça igualzinha à jane austin.<br /><br />ah, é lindo e muito triste. é lindo de tão verdadeiro.<br />e triste porque não tem final feliz.<br />será que verdadeiramente não terei final feliz?<br /><br />realmente, por mais amor que seja, ele não pode ser destruidor de nada.<br />e por isso muitas vezes temos que abrir mão da nossa felicidade individual por outro amor, aos outros, à família. é tão difícil, tão difícil, dói demais.<br /><br />sinto que já fiz isso algumas vezes, no ano passado então, praticamente nada foi da maneira como se tudo estivesse apenas à minha escolha teria sido. não tive muitas opções, ou tive que optar por opções que de todo jeito eram certas, mas nada justas para mim.<br /><br />cansa, e tenho vontade de esquecer a todos e cuidar de mim. mas quando se trata de família, quem disse que consigo? lutar contra fere ainda mais.<br /><br />ah, não quero ser a jane e quero.<br />quero ter esses sentimentos todos a ponto de escrever 'orgulho e preconceito'.<br />não quero ter que ver passar na minha frente a vida que devia ser a minha.<br /><br />ah jane, se um só vem com o outro, o que posso fazer?<br />eu, que tenho essa carapuça de zero por cento romântica devo ser, na realidade, a principal romântica dos últimos tempos.<br /><br />na época da sra. austin, o florescer dos sentimentos era muito mais bonito. e mais sincero. e o respeito era ganho com tempo, e mesmo as maiores diferenças entre duas pessoas eram discutidas brandamente e muitas vezes o motivo de paixões eternas.<br /><br />o amor então, uma maravilha, era de verdade e com certeza, por isso um alívio tão grande do mr. lefroy em certa cena. ah, a determinação daquele tempo! se fosse trazida para hoje em dia, muitos problemas não existiriam...<br /><br /><br />ah, minha personagem da vida real, jane austin. estou radiante de felicidade e em depressão profunda. como sempre, os extremos brigando dentro de mim. e eu, fragilizada.<br /><br />mas, pelo menos eu tenho a sorte de poder sentir, como deve ser sentido, tudo que o mundo pôs no meu caminho, de verdade, totalmente, sem conseguir, mesmo que racionalmente querendo, evitar que seja eterno enquanto dura<br /><br /><br />mas ficar sem tom no final me deu medo.amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-49246758023834267352009-01-19T08:00:00.001-03:002009-01-19T08:00:52.625-03:00e quem foi que disseque olhar significa qualquer coisa?<br />tolinha.<br /><br /><br />bad monday.amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-58759428514503071762009-01-18T00:18:00.003-03:002009-01-18T00:29:55.208-03:00o primeiro de muitos2009.<br />meu primeiro post do ano, e, se tudo der certo (no caso, errado), o primeiro de muitos.<br /><br /><br />nossa, ele me viu hoje, eu tenho certeza.<br />eu fiz um teste. daqueles bestas.<br />toda vida que eu o vejo, vou lá falar.<br />é só um 'oi menino, tudo bem? (sorriso) tchau.'.<br />aí, hoje eu pensei: vamos ver se ele vem falar comigo? vou me fazer de cega.<br />não veio.<br /><br />o que isso significa?<br />nada, alguma coisa, tudo, ele é tímido, eu não dou espaço?<br /><br /><br />eu não devia ter feito esse teste.<br />oh God, ele só me responde. ele não fala comigo.<br /><br /><br />mas as vezes eu tenho certeza que ele me OLHA.<br />não é me vê, me olhar.<br />tô ficando doida? devia criar coragem pra perguntar. seria tão mais fácil.<br /><br /><br />mas o problema de perguntar é estar pronto para qualquer resposta.<br />eu não quero ouvir qualquer resposta, entende?<br /><br /><br />ai, sério, isso é muito chato e simples de resolver. mas não resolvo.<br />razões para ter um blog, volume 1.amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-55666426879488978312008-10-17T23:46:00.002-03:002008-10-17T23:57:34.063-03:00teimar.faz pouco tempo que eu fiz uma promessa a mim mesma:<br />evitar ao máximo teimar.<br />teimar por qualquer coisa, mesmo com certeza, com razão, com argumento, com tudo.<br /><br />teimar me cansa e já ando frágil o suficiente.<br />qualquer teimosia, discussão, por menor, mínima que seja, vira coisa grande e fico querendo chorar e achando tudo ruim, acaba meu dia.<br /><br />ando sem forças pra lutar por qualquer coisa e realmente acho que agora tenho mais é que ir com a maré, fazer o que me mandam, sem reclamar. não vou ter nenhuma glória, também não vou ter nenhum problema meu mesmo pra resolver.<br /><br />teimar é coisa de quem quer ganhar, e eu sempre quero, eu quero saber, ter credibilidade pra falar, queria ter um tom de voz e uma postura certa pra conseguir convencer e persuadir qualquer pessoa sobre qualquer coisa, como algumas pessoas que conheço conseguem ter esse efeito sobre mim e sobre outros.<br /><br />nem sempre tenho e mesmo quando tenho nunca sei me impor, me fazer entender ou argumentar de modo a calar ninguém. ao contrário, sempre saio me sentindo pequena, destruída, sem graça e idiota, mesmo achando lá no fundo que alguém poderia ter concordado comigo, mas fica a certeza tão pequena diante da frustração que não dá nem pra perceber.<br /><br />hoje, mesmo com a promessa, teimei denovo. polêmica me atrai, que coisa.<br />mas eu tava indo muito bem, passei vários dias, semanas eu acho, sendo um verdadeiro lençol no varal, pra onde o vento soprar eu ia, na boa, sem questionar, sem nada. não é feliz, mas não é triste, e como não quero arriscar, é melhor do que nada.<br /><br />tem muita gente que quando pergunta sua opinião, na verdade, ela não quer ouvir de verdade, ela quer que você diga o que ela gostaria de ouvir, por isso dá errado.<br /><br />enfim, teimei e lembrei da promessa, e agora tá super viva na minha cabeça, porque se eu tivesse lembrado antes eu não tava esse caco de agora. então, lembra samanthinha:<br />diga sim pras pessoas, aceite, faça, não questione, não dê sua opinião real mesmo que alguém pergunte, concorde, obedeça e viva um pouco em paz. pelo menos um pouco mais do que teimando. você não é madre tereza, você não vai mudar o mundo de hoje pra amanhã e tem pouca gente jogando no seu time, recolha-se e reconheça a sua humilde posição, que não é a melhor no momento. admita e seja feliz.amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-14997307502643656202008-08-20T20:26:00.001-03:002008-08-20T20:29:16.481-03:00my breaking heart and i agreei wish you bluebirds in the spring<br />to give your heart a song to sing<br />and then a kiss, but more than this<br />i wish you love<br /><br />and in july a lemonade<br />to cool you in some leafy glade<br />i wish you health but more than wealth<br />i wish you love<br /><br />my breaking heart and i agree<br />that you and i could never be<br />so with my best, my very best<br />i set you free<br /><br />i wish you shelter from the storm<br />a cozy fire to keep you warm<br />but most of all when snowflakes fall<br />i wish you love<br />but most of all when snowflakes fall<br />i wish you love<br /><br /><br />rachael yamagataamyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-32773024008409126022008-08-14T07:27:00.003-03:002008-08-14T07:32:23.583-03:00eu nunca gostei desses textos...mas adorei essa teoria.<br /><br /><br /><em>quando duas pessoas estão chateadas uma com a outra, seus corações se afastam muito.<br />para cobrir essa distância, precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.</em><br /><em>quanto mais magoadas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro através da grande distância.</em><br /><br /><em>por outro lado, o que acontece quando duas pessoas estão apaixonadas ou se gostam muito? </em><br /><em>elas não gritam. falam suavemente.<br /></em><br /><em>por que? </em><br /><em>porque seus corações estão muito próximos e a distância entre eles é bem pequena.<br /></em><br /><em>quando o amor é mais intenso, não precisam nem falar ou sussurar. </em><br /><em>apenas um olhar é suficiente. seus corações se entedem.</em><br /><br /><em>quando discutir com alguém, não deixe que seus corações se afastem. </em><br /><em>não grite. fale baixo e traga a pessoa mais pra perto.</em>amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-17604019902791384922008-08-02T21:57:00.001-03:002008-08-02T21:58:43.689-03:00sem fim.meu coração não se cansa<br />de ter esperança<br />de um dia ser tudo o que quer<br /><br />meu coração de criança<br />não é só a lembrança<br />de um vulto feliz de mulher<br />que passou por meus sonhos sem dizer adeus<br />e fez dos olhos meus um chorar mais sem fim<br /><br />meu coração vagabundo<br />quer guardar o mundo em mim.amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-70266350305338949792008-08-01T07:30:00.002-03:002008-08-01T07:43:16.106-03:00friday. day one.não importa.<br />esqueça que é sexta, que o final da semana.<br />é o começo de um novo bloco.<br /><br />diferente, eu espero.<br />algumas coisas vão ser as mesmas.<br />outras vão mudar radicalmente.<br /><br />e não é isso que eu mais adoro na vida?<br />expectations!<br /><br /><br /><em>a gente não vive de chegar lá, a gente vive de querer chegar lá.</em><br /><em>você tem um lá, e passa a vida tentando chegar, e o melhor é o meio do caminho.</em>amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437647.post-1589394710621353912008-07-31T20:15:00.001-03:002008-07-31T20:17:22.068-03:00tão certo quanto dois e dois?<em>sou vulnerável às menores bobagens, às mínimas palavras ditas, a olhares até, e sobretudo, a imaginações.</em><br /><em></em><br /><em></em><br />é clarice, não é fácil.amyhttp://www.blogger.com/profile/03227413525068425526noreply@blogger.com2