Sunday, January 25, 2009

becoming jane.

assistindo o filme que tem o título acima, descobri alguns porquês da minha vida pessoal.
eu sinto as coisas, o amor, o ódio e a justiça igualzinha à jane austin.

ah, é lindo e muito triste. é lindo de tão verdadeiro.
e triste porque não tem final feliz.
será que verdadeiramente não terei final feliz?

realmente, por mais amor que seja, ele não pode ser destruidor de nada.
e por isso muitas vezes temos que abrir mão da nossa felicidade individual por outro amor, aos outros, à família. é tão difícil, tão difícil, dói demais.

sinto que já fiz isso algumas vezes, no ano passado então, praticamente nada foi da maneira como se tudo estivesse apenas à minha escolha teria sido. não tive muitas opções, ou tive que optar por opções que de todo jeito eram certas, mas nada justas para mim.

cansa, e tenho vontade de esquecer a todos e cuidar de mim. mas quando se trata de família, quem disse que consigo? lutar contra fere ainda mais.

ah, não quero ser a jane e quero.
quero ter esses sentimentos todos a ponto de escrever 'orgulho e preconceito'.
não quero ter que ver passar na minha frente a vida que devia ser a minha.

ah jane, se um só vem com o outro, o que posso fazer?
eu, que tenho essa carapuça de zero por cento romântica devo ser, na realidade, a principal romântica dos últimos tempos.

na época da sra. austin, o florescer dos sentimentos era muito mais bonito. e mais sincero. e o respeito era ganho com tempo, e mesmo as maiores diferenças entre duas pessoas eram discutidas brandamente e muitas vezes o motivo de paixões eternas.

o amor então, uma maravilha, era de verdade e com certeza, por isso um alívio tão grande do mr. lefroy em certa cena. ah, a determinação daquele tempo! se fosse trazida para hoje em dia, muitos problemas não existiriam...


ah, minha personagem da vida real, jane austin. estou radiante de felicidade e em depressão profunda. como sempre, os extremos brigando dentro de mim. e eu, fragilizada.

mas, pelo menos eu tenho a sorte de poder sentir, como deve ser sentido, tudo que o mundo pôs no meu caminho, de verdade, totalmente, sem conseguir, mesmo que racionalmente querendo, evitar que seja eterno enquanto dura


mas ficar sem tom no final me deu medo.

Monday, January 19, 2009

e quem foi que disse

que olhar significa qualquer coisa?
tolinha.


bad monday.

Sunday, January 18, 2009

o primeiro de muitos

2009.
meu primeiro post do ano, e, se tudo der certo (no caso, errado), o primeiro de muitos.


nossa, ele me viu hoje, eu tenho certeza.
eu fiz um teste. daqueles bestas.
toda vida que eu o vejo, vou lá falar.
é só um 'oi menino, tudo bem? (sorriso) tchau.'.
aí, hoje eu pensei: vamos ver se ele vem falar comigo? vou me fazer de cega.
não veio.

o que isso significa?
nada, alguma coisa, tudo, ele é tímido, eu não dou espaço?


eu não devia ter feito esse teste.
oh God, ele só me responde. ele não fala comigo.


mas as vezes eu tenho certeza que ele me OLHA.
não é me vê, me olhar.
tô ficando doida? devia criar coragem pra perguntar. seria tão mais fácil.


mas o problema de perguntar é estar pronto para qualquer resposta.
eu não quero ouvir qualquer resposta, entende?


ai, sério, isso é muito chato e simples de resolver. mas não resolvo.
razões para ter um blog, volume 1.