Thursday, January 26, 2006

growth

the only thing constant in the world is change
that's why today i take life as it comes.
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india arie.
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eu preciso:
proteger mais a minha mãe
entender mais o meu pai
elogiar mais a minha irmã do meio
abraçar mais a minha irmã pequena
visitar mais a minha madrinha
conversar mais com a minha avó
beber mais com meu padrinho
escutar mais o meu avô
assistir mais tv com a minha outra avó
telefonar mais para os meus amigos
estar mais perto das 'pessoas bonitas'
agradecer mais a Deus.

Thursday, January 19, 2006

sure you do.

nunca assisti um filme que me deixasse numa situação tão desconfortável como aquela em que eu estava ontem. foi uma junção de elementos que fez com que eu me sentisse assim, a começar por não estar esperando de forma alguma que um filme chamado 'tudo em família' pudesse ser tão malígno a este ponto.
a princípio, se você nunca passou por aquela situação, vai rir, como todos no cinema fizeram, aliás, todo gargalhavam. mais um ponto contribuindo para que eu fosse a menor das criaturas dentro daquela sala enorme.
o filme conta a história da meredith, uma pessoa normal: uma mulher inteligente, bem sucedida, elegante, com alguns traumas na vida e muito nervosa porque vai conhecer a família do seu noivo.
eu queria só abrir uns parêntesis aqui: eu nunca poderia viver dessa forma. nunca. eu ia morrer. como assim você namora uma pessoa durante 3 anos e escolhe o natal para apresentar o seu amado para a família inteira, toda junta? a situação já é difícil por si só. e não me diga que eu sou fresca, que eu devia saber desenrolar e que essa é uma coisa normal porque não é.
enfim, não vou contar o resto do filme mas posso dizer que, com certeza, a grande parte das pessoas deve achar engraçadíssimo o jeito com que a meredith se porta na casa, fica constragida, fica sem conseguir se expressar corretamente e etc etc etc. lógico que esse filme tinha que ser um mix de tudo que pode dar errado quando você vai conhecer a família do seu parceiro.
na verdade, começo a achar que ele é uma espécie de sinal. tipo: tá vendo o que acontece? não faça isso!
algumas pessoas podem achar muito estranho estar lendo no meu blog uma coisa dessas. logo eu que sou tãããão extrovertida, espansiva, simpática, doidinha e sei lá o quê. pois saibem vocês que assim, na medida do possível, eu sou sim, do 'meu jeito' na maior parte do tempo, mas existem lugares e ambientes que você não pode, feliz ou infelizmente, ser totalmente do seu jeito. é como a sociedade funciona, não é? você não vai de bermuda para um casamento na catedral. você não enche a cara no churrasco de aniversário da sua avó que odeia bebida alcólica. você fala baixo no consultório médico. são pequenas regrinhas para que não haja constrangimento, o pior sentimento do mundo.
o que eu achei mais chato no filme todo é que ninguém entendeu que a meredith queria agradar e agradar não quer dizer que você não tenha personalidade e não esteja sendo você. é como um primeiro encontro. você cuida pra ir com uma roupa legal, um perfume legal, marca num lugar legal e tenta mostrar coisas boas sobre você. você não chega lá e começa a dizer que rói as unhas e que é cri-cri e que não gosta de música brasileira, e que odeia chocolate e dorme todo dia as 20h. o pessoal faz uma crítaca à menina porque ela está o tempo todo tentando. tentando mostrar as qualidades que ela tem. lógico que ela tem defeitos, mas também é lógico que ela não vai destacar isso numa reunião de família. me poupe. além do mais quando a família inteira, inclusive o noivo, não ajudam. ela fica se sentindo super mal, achando que todos a odeiam. é péssimo.
o filme acaba por ter um final absurdamente cliché e sem graça. apesar de todo o meu desconforto, eu estava até admirando o filme por tratar de algo que realmente acontece na nossa vida. claro que no filme estava sendo posto de forma extravagante e exagerada, mas era uma situação real. aí, do nada, o diretor resolveu fazer um filme bonitinho: os opostos se atraem e fica tudo lindo e maravilhoso.
a pior cena é uma na mesa de jantar. eu chorei. sério. eu me vi toda enrolada nas minhas palavras daquele jeito. dica número um: nunca jamais ever discuta assuntos polêmicos com pessoas que você não conhece. aliás, nunca discuta assuntos polêmicos. assuntos polêmicos levam as pessoas à discussões irrelevantes, geram euforia, histeria e podem evoluir para uma briga e, consequentemente, uma situação muito constragedora. e isso, é tudo que você deve tentar evistar na sua vida.
bom, para quem estava esperando mais uma quarta-feira light, com um cineminha no fim do dia, me dei mal. saí do filme pensando em como as pessoas just don't get it. em cinco minutos de filme eu já saberia como lidar com a meredith e faria tudo para que ela se sentisse confortável. mas nem o noivo, que convivia com ela every single day, não conseguiu perceber que ela estava travada, que precisava de uma ajuda, um pequeno apoio, incentivo, que não custa absolutamente nada. as pessoas são assim. um pouco egocêntricas. não têm o hábito de colocar-se no lugar do outro.
eu vivo dizendo e vivo evitando situações embaraçosas e e vivo preocupada com não criar alguma. o povo me critica porque eu sempre quero analisar todos os pontos de vista possíveis e imagináveis para uma situação, porque eu banco a advogada do diabo. é parte do meu estresse diário e ocupa muito espaço nas minha preocupações. é a vida. existem aqueles que vão dizer que é perda de tempo, que você tem que aprender a se sair, que você tem é que ser você mesmo e os outros vão gostar de você ou não e pronto. mas tem essa situação lá no filme também. quando a meredith diz que não liga para se gostam dela ou não, a resposta é rápida e certeira: sure you do.
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e escrever um texto desses ouvindo 'this is the last time (keane) no repeat é mais de matar ainda.
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só uma observação muito importante e nada a ver com o texto mas que não poderia faltar de jeito nenhum: hoje, 19 de janeiro, é aniversário da kita! liguem pra ela, apareçam na caixa e vamo marcar uma farra pra todo mundo relembrar como a érica é, afinal, faz tempo, né? :P

Monday, January 16, 2006

i cant beat you, baby

so
come on
leave that nanana bullshit behind
and
try me.

Thursday, January 12, 2006

qual é a música?

você conhece esta música?
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'seu coração
tem algo que nunca muda
mas que também
não envelhece nunca
seu coração
vá e entre por aquela porta ali
não tem caminho fácil não
é só dar um tempo que amor vem pra cada um
fique feliz na boa e tudo vem
mas nunca chove sem molhar
é só dar um tempo que amor chega até você'
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o amor vem pra cada um, zizi possi.
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pois é,
olha de onde ela veio:
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'go do it
got to go through that door
there's no easy was out at all
still it only takes time
'till love comes to everyone
for you who it always seems blue
it all comes
it never rains but it pours
still it only takes time
'till love comes to everyone
there in your heart
something that's never changing
always a part of
something that's never ageing
that's in your heart
it's so true it can happen to you all
there, knock and it will open wide
and it only takes time
'till love comes to everyone'
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love comes to everyone, george harrison.

Tuesday, January 10, 2006

thanks guys! it was just great!

Amizade não é algo que o faz sair do chão e o transporta para lugares que você nunca viu.
O NOME DISSO É AVIÃO.
Amizade é outra coisa.
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Amizade não é uma coisa que você esconde dentro de si e não mostra para ninguém.
ISSO SE CHAMA VIBRADOR.
Amizade é outra coisa.
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Amizade não é uma coisa que te faz perder a respiração e a fala.
O NOME DISSO É BRONQUITE ASMÁTICA.
Amizade é outra coisa.
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Amizade não é uma coisa que chega de repente e o transforma em refém.
ISSO SE CHAMA SEQÜESTRADOR.
Amizade é outra coisa.
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Amizade não é uma coisa que voa alto no céu e deixa sua marca por onde passa.
ISSO SE CHAMA POMBO COM DIARRÉIA.
Amizade é outra coisa.
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Amizade não é uma coisa que você pode prender ou botar pra fora de casa quando bem entender.
ISSO SE CHAMA CACHORRO.
Amizade é outra coisa.
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Amizade não é uma coisa que lança uma luz sobre ti, te leva pra ver as estrelas e te traz de volta com algo dele dentro de ti.
ISSO SE CHAMA ALIENÍGENA.
Amizade é outra coisa
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Amizade não é uma coisa que desapareceu e que, se encontrado, poderia mudar o que está diante de você. ISSO SE CHAMA CONTROLE REMOTO DE TV.
Amizade é outra coisa.
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Amizade? É outra coisa!
É amor, é respeito, é parceria, é companheirismo e é muito, MUITO simples!
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eu simplesmente adorei o meu aniversário porque os meus amigos estavam lá.
uns que eu já esperava e muitos que foram surpresas maravilhosas. e eu adoro surpresa boa.
muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito obrigada.
eu tentei agradecer a cada um, mas aqui agradeço a todos.
como disse, cada um é muito importante.
junto é mais legal.

Monday, January 09, 2006

b-day

1984 - a filha da mana e do sérgio, que ia se chamar vivica ou patrícia, nasce 10 dias atrasada e o sérgio resolve que não vai ser nem um nem outro, vai ser samantha.
1987 - deixo de ser filha única pra ganhar uma irmã. meu apelido é bochecha e ninguém para de me apertar.
1989 - como se não bastasse, vem outra irmã :) tá bom, né? (pergunta o médico pra minha mãe).
1991 - começo a usar todos os aparelhos dentários possíveis e imagináveis.
1995 - farias brito passa a ser a minha vida. turma especial, grêmio, representante de turma, seleção de vôlei, olimpíadas, grupos de leitura e tudo mais que o colégio tiver pra oferecer eu tô é dentro.
1998 - levo o primeiro namorado pra apresentar aos meus pais. quem diria, minha mãe chorou e meu pai ficou tirando onda comigo até não ter mais o que dizer. durou 3 anos, viu? começo a trabalhar. nada como torrar seu próprio dinheirinho.
1999 - perfect smile. festa de 15 anos. vestido longo? jamais! calça preta e uma boate mesmo.
2000 - adeus colégio. mil festas, muito chororô de saudade dos meus professores de português e história. aula dia de domingo que ninguém no mundo merece e muita, muita bebida.
2001 - unifor. comunicação social. tava meio na cara que eu não ia fazer direito, nem medicina, nera? novos amigos, biblioteca enoooooorme que eu adoro, professores muito chatos, nova rotina. a érica é uma chata da academia que só olha pra mim querendo que eu morra.
2002 - samantha vai dividir um apartamento com a érica. pois é, vai entender. um ano em um apto perto de casa pra não traumatizar, quase 3 anos num outro, melhor e maior. chá de casa nova com direito a um monte de presente bacana.
2003 - campeonato de gamão. o mais perto que eu consegui chegar do pódio, 4o lugar. depois disso eu criei as medalhas de honra ao mérito pro 4o e 5o lugares :P
2005 - pior ano da vida ever. mas aprendi um bocado. paro de roer as unhas, de vez. reencontro amigos de muito tempo de afastamento. faço novos amigos de maneira estranha. faço um monte de coisa que não parece comigo. sorrio menos, trabalho demais. prometo tomar as rédeas e começar denovo, direito.
2006 - o reveillon foi péssimo. doente. mas tudo bem, eu supero. aniversário do meu pai logo dia 3, pra começarmos bem. e hoje: 22. eu. e vou tocando, afinando e desafinando. esse ano eu me afino mais.



muito obrigada a todos que fizeram e fazem parte disso tudo. isso aí foi só um superultrahipermega pequeno resumo da ópera, só pra ilustrar. fora todas as viagens, festas, despedidas, aniversários surpresa, reuniões de amigos, brigas, pazes, encontros, almoços, telefonemas na madrugada, colo, solidão, abraço, noise, shopping, órbita, pizza, casa dos amigos, minha casa, músicas falando demais por mim, e-mails pra lá e pra cá, scraps, cartas, mentiras, verdades, coincidências, assaltos (é, assaltos), confissões, heinekens, filmes alugados, cinemas, risadas, crises e afins, esforços, reconhecimentos, foras, vazio e saco cheio.
cada um é muito importante. muito. porque não existe som sem silêncio, né verdade?
beijo pra cada. que a gente possa continuar compartilhando essas coisas todas.

junto é mais legal.

Thursday, January 05, 2006

two little ducks going to the lake

em alguns poucos dias, 22 anos.
mais velha.
mais velha?
eu não era velha antes pra ter ficado mais.
tudo bem que toda vez que eu digo que vou fazer 22 anos de idade cronológica o povo arregala o olho e diz: sóóóó?
é, eu sei. não sou nenhuma gê, que é mais velha que eu e tem essa cara 'horrorosa' de menina serelepe (brincadeirinha pra enrolar o meu lance de ansiedade, viu gezinha?)
é o seguinte: eu adoro aniversário. adoro. adoro.
na verdade, é como eu sempre digo, é apenas mais um motivo pra unir os queridos e as queridas no mesmo canto, abraçar todo mundo, sorrir bem muito, beber um pouco (muito) e dançar o mesmo tanto; e tirar fotos pra eu sorrir olhando depois :)
e sempre no meu aniversário, ou perto, não acontecem coisas muito legais, mas isso só me faz ver o quanto o dia da minha passagem de anos é especial. os amigos aparecem, vem gente de tudo que é canto, tem festa e as melhores frases. e aí, não tem problema que eu não solucione. pra mim, remédio pra depressão é festa de aniversário (ok, menos samantha, menos ;P).
este ano, infelizmente, não teremos festa memorável na casa dos pais da samantha, mais uma vez. mas é lógico, justo e necessário que eu comemore mais um ano.
eu sou daquela teoria de que a gente tem que celebrar. quando a gente faz aniversário comemoramos o ano que passou e não o que está vindo. foi mais um ano de sobrevivência num mundo muitas vezes, cruel. mais alegrias compartilhadas, colos, chororôs, brigas, pazes, realizações e adiamentos, motivos, vontades, fins, partidas.
2006 vai ser um ano peculiar. samantha está bastante mudada.
não venha me dizer que a gente não muda assim, da água pro vinho.
nem foi da água pro vinho. foi um processo, inclusive, lento e gradual.
eu sou rápida pra umas coisas, mas tem outras que só quebrando a parede com a cabeça pra poder fazer sentido, sabe?
mas acho que cheguei num canto em que ou vai ou racha. e eu tô afim de ir.
este ano será o ano do 'pôr em prática'.
no more plans. action babe, please.
é bom fazer aniversário no comecinho do ano, fica com gosto de ano novo mesmo, reveillon, o meu, particular.
minha nova agenda, toda limpa, à espera dos acontecimentos programados (ou não).
meu computador novo (preto!), com muito mais memória e muito mais rápido. quietinho esperando os comandos e que eu use toda a capacidade que ele possui.
minha consciência nova. um tanto mais reservada. mais calma e cada vez mais afim daquela bendita estabilidade.
não gente, eu não vou comprar uma cadeira de balanço, andar de pantufas e cozinhar, não é isso.
é só que este ano, eu faço essa f*ckin angústia ir embora. ou pelo menos faço com que ela se aquiete e me deixe em paz. i'll be light. lighter.
eu vou ser mais alegre. como era antes de tanta coisa. porque alegria traz alegria, é sério.
já comecei. já comecei.
e este ano eu faço duas festas daquelas, uma em cada semestre, que é pra compensar.
everybody in! :)
amigos queridos, desde já eu agradeço por TUDO, porque sem amigos eu sou ninguém.
(e também não tem festa de aniversário sem amiguinhos e lembrancinha :D)