Thursday, November 30, 2006

human.

i'm not iron maiden.
i'm not.

Sunday, November 26, 2006

vivid

the best buy i made this year.
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vivid . electronic
my imagination wants to see the vivid colours of reality. there's a place out there beyond my grasp, a revolution in a looking glass. i've got to get this problem off my chest. i'm sick and tired of being second best. i'll rearrange my credibility, a fundraiser for a restless sea. don't ever doubt me. what's come over you? won't you forgive me? what are you gonna do? don't ever doubt me. what's come over you? won't you forgive me? what are you gonna do? what will you do? i can't contain what's in my head. i'm losing words that i must have read. do you remember the time we spent? it seems that we were the main event. have you a reason to behave like this? maybe you need a psychoanalyst. if you keep pushing me out of the door for sure, you'll never see me again. no one to talk to. what am i gonna do? you're never there, right when i need you. give me a cause, give me a reason for your applause. i'll commit treason. and in my mind i know i'm right. it's the same thing every night. you're not to blame so don't you cry. you don't need me so hurt my pride. in all that time i know we tried. line by line and side by side and still i pray that we'll get by, but it don't seem real and i don't know why. and in my mind i know i'm right. it's the same thing every night. you're not to blame so don't you cry. you don't need me so hurt my pride. and in my mind i know i'm right. it's the same thing every night. why do you cry? you're not to blame. when will you change this sad refrain? this sad refrain, oh, when will you change this sad refrain?

Thursday, November 23, 2006

acho que eu me daria bem trabalhando na ortobom.

sim, porque descobri que a minha missão de vida é proporcionar conforto.
e não fui eu quem me colocou isto. é algo que veio de dentro da barriga da mummy junto com todo o resto do pacote.
é, quando menos espero me pego fazendo com que a sua vida fique o mais fácil possível, mesmo que pra isso a minha se torne um inferno na Terra.
e é então que você chega pra mim e diz: não faça isso, ora. pense em você primeiro.
aham.
amigo, esta é uma daquelas coisas que você não muda.
a diferença vai ser a maneira de lidar com isso. pronto, deu certinho o exemplo. até hoje eu passei a vida inteira tentando mudar tudo que não dava certo. ou pelo menos que eu achava que não dava. mas se pensar bem, tem coisa que não muda. continua lá igual, como você vai olhar pra isso é que vai trazer algo fora do comum.
é como nos filmes. ocinema usa de coisas da realidade para retratar histórias fictícias sobre a vida com algum propósito. existem inclusive aqueles que acreditam que o cinema, como ferramenta da "burguesia" é utilizado para manipular e formar opiniões e incitar atitudes das mais diversas. não sei se eu exatamente concordo com essa visão, mas também não é possível negar a teoria por completo. não é à toa que as pessoas se identificam, emocionam, repulsam algo no cinema, e também porque existe a censura e muita crítica e discussão.
mas sim, voltando. tudo que está no filme é real: pessoas, carros, casas, discussões, livros, citações, fatos que acontecem no nosso dia-a-dia. mas a maneira com a qual cada roteiro e diretor resolve pegar tudo isso e juntar é que faz com que um filme seja excelente ou fiasco. o fuzil está lá. quem vai atirar e porquê, quantas vezes, com que cara, se calado ou mudo e quem é a vítima é que transforma a atmosfera da sua opinião.
ah, tem exemplo clássico disso. 'as pontes de madison' (nossa, eu acho que já falei isso aqui). pense bem. este filme faz com que o ato de trair seja a coisa mais linda e justificável do mundo inteiro. mas você nem lembrou que era traição quando assistiu o filme, na verdade, né?
exato. como este muitos outros.
e como as minhas 'coisas que não dão certo', existem as que dão, as que eu não sei, as que não vejo, e as que vejo de um jeito limitado.
eu tenho as minhas coisas todas. muitas. um ser basicamente complexo (existe isso, meu Deus?). um monte de extremo junto.
ontem mesmo, a gente (amigos) discutíamos: poxa, eu queria ser mais assim, mais assado. esse meu jeito de ser só me traz tristeza e angústia, caio sempre na mesma. e vivo dizendo que vou mudar e não consigo. é, essência é o tipo da coisa permanente.
tem gente que muda? tem. mas é um policiamento diário, cansativo e perturbador. credo, no way.
and you really don't have to fit because you have. what if you just don't?
é engraçado isso. você quer ser de outro jeito por motivos pessoais ou porque o resto do mundo disse que seria melhor, implicitamente ou whatever?
e aí a gente chega naquela velha discussão, são as nossas vivências que fazem com que a gente tenha opiniões e queria alguma coisa e enfim a gente tá em sociedade e esta também nos influencia, então o que é querer algo por si só?
sei lá!
só sei que assim, agora, eu sou assim, não vou mudar e a tendência é, inclusive, piorar. mas eu não preciso mudar isso. e não é porque eu sei que em algum momento tudo vai funcionar não. é que dá pra viver muito mais em paz sem essa angústia toda.
ah samantha, então quer dizer que você desistiu? você não tem ideais? você vai deixar o mundo mandar e dizer o que vai ser da sua vida sem questionar?
nãããããão.
ah, então vai passar por cima de tudo sem ter nem pra quê? vai ignorar completamente o resto do mundo?
nãããããão.
eu vou é ter bom senso. como sempre digo que é a melhor virtude e eu tenho em quase tudo, menos quando se trata de mim mim.
porque o caminho mais fácil não é aquele em que eu dou menos trabalho. e mesmo que fosse, caminho mais fácil é revistinha infantil de ligar pontinhos. vamo lá né samantha, já passou essa fase (apesar de que eu adorava).
mas não se preocupem. eu resolvi isto. e agora vou sofrer a angústia de ser sincera e realista como muito preciso, deixar de sofrer por antecipação, para sofrer no pós mesmo. pelo menos faz mais sentido.
pelo menos é certeza que este blog aqui vai sobreviver.
sim, porque uma vez disseram que eu era pessimista, realista. não amigo, eu sou dramática, é diferente. mesmo quando eu acho que o pior vai acontecer, na verdade eu sofro mais por aquela ponta de esperança de que não seja nada do que eu previ, mas é.
os cortes pequenos finos são os que ardem mais. já cortou o dedinho com uma folha de papel?
that's it.
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mas como eu não poderia deixar de dizer: se você cortar seu dedo numa folha de papel, pressione o corte como se quisesse fechá-lo e coloque na água corrente. acaba com o ardor e possível sangramento num instante. aí depois bota um band-aid do mickey com foldan :)

Wednesday, November 22, 2006

it's all happenning! (?)

act 1: she pretends she don't care.
act 2: he pretens he don't care she don't care.
act 3: she can't pretend anymore.
act 4: he sits next to her.
happy end. (?)
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listening get the message, eletronic.

Monday, November 20, 2006

being outta town for five days in a situation like mine, oh god, i'll die in agony.
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can't tell which fact is the worst:
-being outta town for so long
-the fear to come back and things don't happen as i'd like
-make a post of it because i want to fool myself and 'maybe i'll be better if i write this down'.
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coming home today. listening someday we'll know.

Friday, November 17, 2006

marina, denovo

o meu medo é uma coisa assim
que corre por fora, entra, vai e volta, sem sair.
(dói.)
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eu queria tanto me sentir menos refém de tudo que não consigo controlar, ver, ouvir, pegar, sentir...
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maybe tomorrow.

Tuesday, November 14, 2006

the less i seem to bruise.

and when i find the controls
i'll go where i like
i'll know where i want to be

but maybe for now
i'll stay right here


on a silent sea.

Sunday, November 12, 2006

vultures

why do i always have to live with someone else's ghosts?
i can hardly live with my owns.
.
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i live with ghosts from the past
i live in fear that the next day's the last
i can't keep smilling at your games
while the world is falling down in flames
but make no mistake
i wish i could.
the shadow cabinet . envy

Saturday, November 11, 2006

e reticências

she burned like a fire
despite these rains
.
where time was a question
she only knew one song
she's singing: 'how far, how fast, how long?'
amy's song . switchfoot
.
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i was.
i've never been.

Friday, November 10, 2006

só um parêntesis

'céu abriga
o recado
pra eu me guardar
mudanças estão por vir
esperar ser
proclamado
o grande final, o grande final feliz
que tal aquele brinde que faltou?
será que teria sido assim?
acho que vou desistir.'
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o lado bom é que não preciso de dicionário pra saber o que significa 'cabisbaixo'.
posso chorar? coisas bonitas não deviam poder ser tristes.

Thursday, November 09, 2006

parte 2 de 3

paula tem 33 anos. mãe de um menino a coisa mais linda. casada com um cara mais novo.
em uma reunião de clube da luluzinha ela chega com os olhos arregalados e falando alto:
.
.
-af! se eu me separar acho que viro lésbica!
-??????????????? como é?
-ai cara, homem é muito difícil!
-sim, e tu descobriu isso exatamente numa quinta-feira de 2006, entre 15 e 18:30h?
-não!
-o que é menina?! tu vai se separar? tá em crise?
-não. quer dizer, espero que não!
-tu é casada faz quanto tempo?
-com esse? 3 anos. com o anterior, 16.
-sei. e tu não conhece a raça ainda, paula? me poupe.
-ai cara é porque dá nos nervos! eles dizem a gente é complicada, mas eles também são!
-eles também são super previsíveis...
-é verdade.
-brigou foi?
-foi cara. horrível essas brigas ó. vale nem a pena.
-culpa tua?
-não, dele.
-sério mesmo?
-sério. ele sabe. deu uma de machão.
-ah.
-ele é egoista?
-não.
-foi que horas?
-antes de vir pra cá, quando saí do trabalho.
-tu sabe que ele deve ter ido esfriar a cabeça em algum lugar e deve te ligar daqui a pouco, né?
-né.
-e aí?
-aí fica tudo bem, né?
-né.
vibracall. 'mozimmm', 'mozimmm', 'mozimmm' piscando desesperadamente.

Tuesday, November 07, 2006

discussões atuais no universo feminino - parte 1 de 3

celular toca:
-oi menina!
-e aí? tudo bom?
-tudo bem comigo. e tu?
-é.
-é?
-tu tá fazendo o quê?
-assistindo um filme aqui, afundada no sofá. pedi uma pizza, ta afim? te gravo um cd se tu chegar antes do entregador.
-deal.
minutos depois...
-ê!
-ê!
-sim, menina, que que houve?
-cara, tô p da vida.
-e isso foi motivado por...
-por que é que você tem que nanana com o cara que você tá saindo pela 2a vez?!
-nanana?
-é, samantha!
-ah, certo. foi mal, entendi agora.
-putz. será possível que eu sou a única pessoa que não quer nanana logo de cara?
-acho que não.
-e se você não ceder o cara pega e some!
-chatíssimo.
-agora pronto, nem escolher melhor se eu quero dar eu posso!
-era pra tu ter dito nanana.
-han?
-nada não...
-ah! dããã.
-hehehe.
-hehehe.
-sim, mas aconteceu isso contigo agora?
-mais ou menos.
-como assim?
-não cheguei no segundo encontro ainda.
-e como tu sabe que ele vai querer fazer alguma coisa?
-ele tentou no primeiro.
-ah. e vai ter número 2?
-não sei.
-tu quer?
-acho que sim.
-quer dizer que tu ta fazendo esse estardalhaço todinho...
-cara, é porque tem aquela história também: se rolar logo, aí o cara também some logo depois.
-sei.
-né não?
-sei lá. nunca aconteceu comigo.
-ah.
-vem cá, mas se tu quer sair com ele denovo, e ele quer sair contigo denovo, qual é o grande problema?
-nenhum.
-então tu tá p da vida com o quê mesmo?
-com nada.
-ah.
e a pizza chega.

Monday, November 06, 2006

cantinho

se fosse por mim eu ficava
mas vê como tudo lá fora mudou
o tempo passou feito um louco
quebrando as vidraças
e a gente ficou
aqui, sem ter bem pra onde ir
por medo ou preguiça
aqui, ilhados por nós
sequer rastreados por nenhum radar
aqui, parecia ser o melhor lugar
.
quem disse que a gente precisa
perder um ao outro pra se encontrar
se nada nos prende ao passado
não é o futuro que vai separar
enfim, encosta teu barco em mim,
que o sol ja se pôs
a sós, o mundo termina
na fina fronteira dos nossos lençóis
em nós, espalham-se os laços, desfazem-se os nós
sonhamos paisagens, compramos passagem
e nunca voamos pra lá
enfim, passeia tua boca em mim
até me calar
aqui, ainda parece o melhor lugar.
.
.
ondeeeeeeeeeeeeeeeeeee?
ai, como eu tô cansada.

Friday, November 03, 2006

no-where . know-where . now-here . now-rare

playing with words, since i can't play with anything else..
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ah, não enche.
saco cheio de ladainha.
já basta a minha.
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ah, ganhei minha moeda de bronze pelo primeiro mês de unhas GIGANTESCAS.
clap, clap para mim.
eu sei que eu encho o saco e parece ridículo, mas é importante pra mim, tá?
dá licença.
prazeres amelie poulain: bater nas portas, mesas, cadeiras, e qualquer superfície concreta com as unhas produzinho som sincronizado e feliz _o/ \o/ \o_
(eiiii, já pensou quando os blogs tiverem emoticons animados? massa. vou patentear essa idéia. ora, se o povo tá pensando em botar cheiro nas fotos, porque não?)
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é assim gente:
você tem que ter um você dentro de você que faz as perguntas-chave:
-em quais fatores a minha opinão sobre este assunto está baseada?
-será que eu tenho direito de achar/falar/fazer isto?
-tem certeza que esta é a melhor opção?
-tem certeza que esta é a hora de optar?
-se a outra pessoa estivesse no seu lugar ela pensaria desta forma?
-você faria isto com a outra pessoa?
-outras
porque aí, na terceira pergunta, você pega e manda a você 2 pra %$&&$$#&%* e age da forma que tinha pensado desde o começo ante de começar a se questionar.
porque, na verdade, se você for pensar bem, os questionamentos trazem a tona perguntas para as quais você geralmente já têm as respostas. se você já as tem e tem muito mais e pensou desde o começo em determinadas coisas, com certeza isso tudo influenciou no seu pensamento, ou seja, muitas vezes os questionamentos são a burocracia do mundo mental.
e, às vezes, primeiro você deve agir, depois se questionar. ou talvez esperar alguém questionar. ou talvez nunca questionar. simplesmente pronto, entendeu?
porque você tem sempre que questionar?
aliás, porque eu estou questionando o porque de questionar?
haja paciência.
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escuto bluebird do wings e tenho vontade de ouvir dead poets logo depois.
um puxa o outro sabe? acho que o mário canta tipo o paul canta essa música e a música tem um som parecido em algum momento.
porque estou explicando isso se ninguém perguntou?
porque no blog primeiro as pessoas lêem e depois elas questionam. eu acho que se elas lessem apenas o começo elas perguntariam porque eu escuto bluebird e lembro de dead poets e aí eu já vou respondendo logo. isso tem nome: antecipação.
depois que você acostuma, o sofrimento passa.
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"late at night, when the wind is still
i'll come flying through your door
and you'll know what love is for
i'm a bluebird, i'm a bluebird
i'm a bluebird, i'm a bluebird
yeah, yeah, yeah"