Monday, February 27, 2006

trying to make some of the lies worth believing.

in the war between 'be and 'want', i'm always the one who ends up alone.
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'...if i could be who you wanted, all the time
if i could be who i wanted all the time
if you could be who i wanted, all the time...'
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and so many other variations.
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mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
até quando o corpo pede um pouco mais de alma
a vida não para
enquanto o tempo acelera e pede pressa
eu me recuso faço hora vou na valsa
a vida é tão rara
enquanto todo mundo espera a cura do mal
e a loucura finge que isso tudo é normal
eu finjo ter paciência
o mundo vai girando cada vez mais veloz
a gente espera do mundo
e o mundo espera de nós
um pouco mais de paciência
será que é o tempo que lhe falta pra perceber
será que temos esse tempo pra perder
e quem quer saber
a vida é tão rara.
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'cause nothing i have is truly mine.

Tuesday, February 21, 2006

but does that mean i won't fly?

i you gave me justa coin for every time we say goodbye
well i'd be rich beyond my dreams
i'm sorry for my weary life
i know i'm not perfect, but i can smile
and i hope that you can see this heart behind my tired eyes
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if you tell me that i can't, i will, i will, i'll try all night
and if i say i'm coming home, i'll probably be out all night
i know i can be afraid, but i'm alive
and i hope that you trust this heart behind my tired eyes
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'cause i'm no angel, but please don't think that i won't try and try
i'm no angel, but does that mean that i can't live my life?
i'm no angel, but please don't think that i can't cry
i'm no angel, but does that mean that i won't fly?
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i know i'm not around each night
and i know i always think i'm right
i can believe that you might look around
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'cause i'm no angel, but please don't think that i won't try and try
i'm no angel, but does that mean that i can't live my life?
i'm no angel, but please don't think that i can't cry
i'm no angel, but does that mean that i won't fly?

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dido

Saturday, February 18, 2006

fama

quando eu ainda morava com meus pais eu brigava demais com a minha irmã do meio.
era uma coisa meio 'faixa de gaza' lá em casa.
cada uma com seus motivos e razões. a gente realmente não se dava.
aí, puxando aqui a sardinha pro meu lado, como a minha irmã era mais nova e é um tanto, digamos assim, sensível e emotiva demais, sempre acabava sobrando a samantha vilã.
whatever.
o que importa é que anos se passaram e eu saí de casa e hoje nossa convivência é das mais amenas possível. não é aquela coisa maravilhosa mas eu posso sinceramente dizer que mudei, ela mudou e mesmo continuando muito diferentes desistimos de discutir e bater portas.
mas para você ver como a fama de uma pessoa permanece além do tempo e como o povo só lembra do quer, aí uma historinha:
certo dia, minha irmã assistiu um filme muito emocionante. chorou tudo que podia chorar, ficou com o nariz vermelho, olheiras e tudo. era realmente um filme tocante, penso eu. quando o filme acabou minha irmã subiu (para o segundo andar da casa) e ficou por lá.
uns 15 minutos depois minha mãe chegou em casa e a chamou. sem lembrar de nada minha irmã desceu imediatamente. quando minha mãe viu o estado do rosto da sarah ela exclamou:
-minha filha!!! o que houve???
-como assim mãe?
-me diga minha filha, pode dizer, diga!
-o quê mãe?
-foi a samantha não foi? eu já disse pra ela parar com isso!
-a samantha? mãe do quê tu tá falando?
-ô minha filha não proteja a sua irmã, eu sei como ela é!
finalmente lembrando que ela estava parecendo uma vítima de violência, ela esclareceu:
-aaaah. não mãe, é porque eu assisti um filme que a história era muito sofrida. chorei que só.
-aaafff. sarah você me deu susto eu já estava ligando pra samantha!
-mãe... eu não brigo com a samantha faz 4 anos...
-ah é.. pois é... sim... eu trouxe as compras.
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e se eu disser que fui injustiçada, sai de perto!
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family. love it or love it. you can't leave it, even if you do leave.

Monday, February 13, 2006

why do hearts keep on breakin'?

i can think of younger days when living for my life
was everything a man could want to do
i could never see tomorrow
but i was never told about the sorrow
and how can you mend a broken heart?

how can you stop the rain from falling down?
how can you stop the sun from shining?
what makes the world go round?
how can you mend this broken man?
how can a loser ever win?
please help me mend my broken heart
and let me live again
i can still feel the breeze that rustles through the trees

and misty memories of days gone by
we could never see tomorrow
no one said a word about the sorrow
and how can you mend a broken heart?

how can you stop the rain from falling down?
how can you stop the sun from shining?
what makes the world go round?
how can you mend this broken man?
how can a loser ever win?
please help me mend my broken heart
and let me live again.
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al green

Wednesday, February 08, 2006

when you i am

...and when he smiles i'm glad
when he talks i already know
and when he hugs me i'm ok.
and all he gives me that's
all i really need.

Friday, February 03, 2006

a gente leva algum tempo pra assimilar isso aqui.

por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga.
tudo o que todos querem é amar. encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado. tem algum médico aí?
depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que? o amor. mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. o que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. é tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo. não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. o amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado afamiliares, ao cônjuge ou a deus.
a diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
casaram. te amo prá lá, te amo prá cá.
lindo, mas insustentável.
o sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. é preciso que haja, antes de mais nada, respeito. agressões zero. disposição para ouvir argumentos alheios. alguma paciência.
amor, só, não basta.
não pode haver competição.
nem comparações.
tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. tem que saber levar.
amar, só, é pouco.
tem que haver inteligência. um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. tem que ter um bom psiquiatra.
não adianta, apenas, amar.
entre casais que se unem visando a longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. tem que haver confiança. Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. é preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
e que amar, "solamente", não basta.
entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.
o amoré grande mas não é dois.
é preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
o amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
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arthur da távola

Thursday, February 02, 2006

nostalgic times

eu acho que os Neptunes fazem seus remixes baseados em compasso de coreografias de jazz :)
as músicas da alicia keys remixadas por eles são a cara de um festival no centro de convenções. ;~
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ô saudade dos tempos de ensaios mil e fantasias pinicantes.
e eu pra variar, sempre optando por dançar de sapatilha do que com qualquer outro sapato.
(a não ser que a coreografia tivesse algum sapateado no meio :))
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inclusive se os remixes tivessem umas paradas mais longas dava pra fazer um tap dancing bem bom também.
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ah. eu quero.
e eu nem gostava de me apresentar ó.
gostava só do gosto de ensaiar.
eu acho que eu tinha faixa e liga de cabelo de toda cor naquela época.