cantinho
se fosse por mim eu ficavamas vê como tudo lá fora mudou
o tempo passou feito um louco
quebrando as vidraças
e a gente ficou
aqui, sem ter bem pra onde ir
por medo ou preguiça
aqui, ilhados por nós
sequer rastreados por nenhum radar
aqui, parecia ser o melhor lugar
.
quem disse que a gente precisa
perder um ao outro pra se encontrar
se nada nos prende ao passado
não é o futuro que vai separar
enfim, encosta teu barco em mim,
que o sol ja se pôs
a sós, o mundo termina
na fina fronteira dos nossos lençóis
em nós, espalham-se os laços, desfazem-se os nós
sonhamos paisagens, compramos passagem
e nunca voamos pra lá
enfim, passeia tua boca em mim
até me calar
aqui, ainda parece o melhor lugar.
.
.
ondeeeeeeeeeeeeeeeeeee?
ai, como eu tô cansada.
1 Comments:
Ow, esse é um texto muito abrangente, ele começa com um elúdio à imutabilidade, para cerceiar a indefinição do desapego e terminar na volta à inércia...
Ou não?
A pergunta, pelo que vejo, não é onde, mas como... não é onde é o melhor lugar, mas como mesmo aqui e agora pode ser tal lugar... Ou não?
Enfim, é um texto bonitinho mas que sai de um lugar ao mesmo lugar, parece dizer que por pior que seja, o presente é o melhor lugar para se estar... ou não?
Ainda tá muito cedo na manhã pra eu pensar melhor que isso... :D
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