fama
quando eu ainda morava com meus pais eu brigava demais com a minha irmã do meio.era uma coisa meio 'faixa de gaza' lá em casa.
cada uma com seus motivos e razões. a gente realmente não se dava.
aí, puxando aqui a sardinha pro meu lado, como a minha irmã era mais nova e é um tanto, digamos assim, sensível e emotiva demais, sempre acabava sobrando a samantha vilã.
whatever.
o que importa é que anos se passaram e eu saí de casa e hoje nossa convivência é das mais amenas possível. não é aquela coisa maravilhosa mas eu posso sinceramente dizer que mudei, ela mudou e mesmo continuando muito diferentes desistimos de discutir e bater portas.
mas para você ver como a fama de uma pessoa permanece além do tempo e como o povo só lembra do quer, aí uma historinha:
certo dia, minha irmã assistiu um filme muito emocionante. chorou tudo que podia chorar, ficou com o nariz vermelho, olheiras e tudo. era realmente um filme tocante, penso eu. quando o filme acabou minha irmã subiu (para o segundo andar da casa) e ficou por lá.
uns 15 minutos depois minha mãe chegou em casa e a chamou. sem lembrar de nada minha irmã desceu imediatamente. quando minha mãe viu o estado do rosto da sarah ela exclamou:
-minha filha!!! o que houve???
-como assim mãe?
-me diga minha filha, pode dizer, diga!
-o quê mãe?
-foi a samantha não foi? eu já disse pra ela parar com isso!
-a samantha? mãe do quê tu tá falando?
-ô minha filha não proteja a sua irmã, eu sei como ela é!
finalmente lembrando que ela estava parecendo uma vítima de violência, ela esclareceu:
-aaaah. não mãe, é porque eu assisti um filme que a história era muito sofrida. chorei que só.
-aaafff. sarah você me deu susto eu já estava ligando pra samantha!
-mãe... eu não brigo com a samantha faz 4 anos...
-ah é.. pois é... sim... eu trouxe as compras.
.
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e se eu disser que fui injustiçada, sai de perto!
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family. love it or love it. you can't leave it, even if you do leave.
1 Comments:
é, aqui é a mesma coisa. e somos só duas. e a diferença de idade alcança a casa dos dois dígitos.
vai ser sempre assim, já consegui a resignação. :]
beijo, sam.
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